CAPÍTULO 21

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— Eu odeio a Índia

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— Eu odeio a Índia. — Chris proclamou, colocando os óculos escuros e dramaticamente começou a descer a escada do avião.

O voo durou algumas boas horas e foi repleto de cenas como CJ ameaçando Allen de morte se ele não calasse a boca, Louis roncando com fones de ouvido e Nália tentando convencer Couty a fazer nevar no avião. Ethan dirigia alheio a tudo isso, ao lado de Carl o caminho todo até a Índia, mais especificamente, Bangalore.

Quando pousaram na base e acordaram Louis, eles começaram a descer. A base era simplesmente um grande aeroporto feito de janelas de vidro com aviões que subiam e desciam para todos os lados nas muitas pistas que cobriam o cenário indiano debaixo de um sol escaldante do verão.

Muitas pessoas andavam para todas as direções ao redor, a maioria com vestimentas típicas do país, outras com roupas típicas ocidentais, mas o que chamava atenção de fato eram as muitas pessoas vestidas com os uniformes brancos e dourados da APG, muitos inclusive estavam de guarda, segurando grandes armas.

— Graças a Deus, não aguentava mais ficar enjoado. — Couty resmungou, amando a sensação de colocar os pés em terra firme. Todos eles se espreguiçavam, conversando e olhando ao redor, animados por finalmente saírem daquela base depois de tanto tempo encarando janelas falsas.

— Certo, estão nos esperando lá dentro, vamos pegar os armamentos e entrar. — Carl mandou, e Ethan apertou o botão a porta e trás do jato, deixando os homens vestidos com coletes assumirem. Um entrou na cabine e o outro na rampa de carga, enquanto outros conversavam ao redor.

— Está muito quente. — Louis abanou o rosto. — Nós podemos... Logan?

Todos eles se viraram a tempo de ver Logan cruzando uma das várias pistas, vestido com o uniforme branco e uma cara nada agradável no rosto.

— O que você está fazendo aqui? — Chris atropelou sua explicação. — E como chegou tão rápido?

— A Lana... — Logan começou, mas foi bruscamente interrompido por um grito agudo, seguido por um outro grito, dessa vez um masculino, e então o barulho de coisas caindo no avião ecoou antes de uma garota loira com pouco mais de um metro e meio estatelar no chão quente da pista de pouso.

— Ai, seu bruto, não precisava me jogar no chão desse jeito! — Lana gritou com o homem, que a xingou em hindi.

— Lana? — Todos perguntaram juntos.

Ela olhou para eles, dando um sorriso amarelo.

— Oi.

Carl tapou o rosto, contando mentalmente até vinte enquanto os outros olhavam-na chocados.

— Mas que merda você está fazendo aqui? — Ele praticamente urrou, fazendo Lana engolir em seco. Desajeitada, ela se levantou, olhando para eles e reuniu a coragem que recolheu nas horas que passou encolhida entre caixas.

Ascensão: ExtraordináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora