CAPÍTULO 17

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— Desvia, soco, cima, baixo, chute — CJ ditava a sequência e Lana a executava, com ataduras nas mãos

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— Desvia, soco, cima, baixo, chute — CJ ditava a sequência e Lana a executava, com ataduras nas mãos. Ela estava vermelha e ofegante, já tinha sido submetida a absolutamente tudo naquela manhã, e no final, sempre lutava com ela.

Todas vezes ela perdia, acabava no chão ou levando um soco forte, mas ela se esforçava mais e mais a cada dia, naquelas semanas já conseguia ver a diferença em seu desempenho, embora CJ não fizesse elogios, dizia que isso a deixaria metida.

— Vamos, com força! — gritou. — Mais rápido, você é fraca?

— Não — respondeu, fazendo as sequências mais rápido enquanto CJ desviava e parava seus golpes.

— Você é fraca, vamos! — berrou. — Você é fraca, é como uma criança, você é patética, fraca!

Não sou fraca! — Lana gritou, acertando um soco com força contra o rosto de CJ e ela cambaleou para trás, sendo parada pelo elástico do ringue.

Ela tapou a boca.

— Ai, meu Deus!

— Isso aconteceu mesmo? — Louis resmunou a Alex perto dele, que estava chocado demais para falar algo, assim como os outros.

— Você está bem? — Lana perguntou, se aproximando dela e CJ limpou o sangue da boca.

— Claro que estou, você não é tão forte assim — disse. — É isso que você tem que fazer, canalizar seus sentimentos e usá-los a seu favor.

Ela assentiu, tentando falhamente esconder um sorriso.

— E mandou bem — elogiou, fazendo-a explodir de alegria.

CJ a dispensou, e Lana desceu do tatame recebendo abraços dos irmãos. Ela viu Carl agarrado a uma barra fixa, seu corpo subia e descia lentamente no exercício e Lana foi até ele.

— Carl, você viu? — ela sorriu, parando ao seu lado.

— Vi — resmungou com o esforço, fazendo mais duas antes de descer, suado e ofegante. — Parabéns. Posso perguntar uma coisa?

Lana assentiu. Carl olhou ao redor, ali só tinham eles, então ele respirou fundo.

— Você está dormindo com o Logan?

Lana arregalou os olhos.

— Que?

— Te vi saindo do quarto dele. — Carl pressionou os lábios. — Lana, pelo amor de Deus...

— Não, Carl, meu Deus! — Lana negou, ficando vermelha. — Não, não é o que você está pensando...

Carl respirou aliviado, colocando as mãos na cintura.

— E-Estamos, mas é porque eu não quero ficar sozinha. E ele anda tendo muitos pesadelos. É isso.

Ele olhou em seus olhos, pensando por alguns segundos em sua escolha de não usar lente hoje, e decidiu que confiava nela. E nele.

Ascensão: ExtraordináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora