CAPÍTULO 22

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Lana observou a paisagem ao redor maravilhada, ela nunca tinha saído do país e agora ali estava ela, na Índia, a sabe-se lá quantos quilômetros de casa no que com certeza seria uma aventura

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Lana observou a paisagem ao redor maravilhada, ela nunca tinha saído do país e agora ali estava ela, na Índia, a sabe-se lá quantos quilômetros de casa no que com certeza seria uma aventura. Apesar da preocupação e o medo crescendo em si, ela se concentrou em esconder as mãos tremendo e observar o lado de fora da janela, apesar da chuva forte que agredia a carroceria do carro.

Eles não passaram pelo centro da terceira cidade mais populosa daquele país para não pegar trânsito, o tecnológico GPS fazia um ótimo trabalho em conduzi-los rápidos pelos grandes prédios e casas iluminadas. Em um desejo bobo, Lana queria ter seu celular para fazer um stories daquela linda paisagem.

Como se lesse sua mente, Kyle sorriu.

— Dá para tirar foto com o bracelete.

Ele a ensinou acessar a câmera, e Lana colocou o pulso na janela, capturando a linda paisagem de luzes na noite escura, que prometia ficar mais escura ainda.

Logo os prédios viraram casas, e então barracos, a paisagem mudou bruscamente para uma periferia cercada de mato, e isso só os deixou mais tensos. Não tinha quase ninguém na rua e quanto mais o carro avançava, menos casas tinham. Couty perguntou três vezes se aquele era mesmo o endereço certo, preocupado, mas Carl confirmou todas às vezes.

— Entra aí. — Carl pediu a Alex, que virou o volante e desceu uma elevação para andar no mato escuro, desligou os faróis e acionou a visão noturna do painel. Assim que fez isso, seus uniformes escureceram gradualmente até um tom de preto bem escuro, se adaptando a camuflagem. Lana se sentiu como um animal. Ela observou tensa as vans de trás fazerem o mesmo e logo se aproximaram de uma casa.

Ela era melhor que as outras, era grande, parecia ser feita de concreto firme e tinha um telhado de telha marrom e uma varanda ampla. Todas as luzes estavam apagadas, e mesmo de longe, Carl conseguiu ver que a porta tinha sido arrombada, sinal de que algo havia acontecido.

— Posições — mandou, fazendo sinal para Louis abrir a porta. — Vocês dois fiquem aqui. Lana, se você sair dessa van, fica de castigo até fazer quarenta anos, entendeu?

Lana olhou de soslaio para Logan, e assentiu.

Como sombras na escuridão, imperceptivelmente eles desceram das vans e se misturaram na noite, executando uma meticulosa formação. Logan e Lana colocaram a cabeça na janela ao mesmo tempo, fazendo seus rostos ficarem próximos. Ambos se olharam, tensos, mas focaram na operação lá fora.

Eles se espalharam habilmente, escondidos nas sombras perto da rua de cascalho, metade atravessou a rua para cercar o outro lado da casa. Carl fez sinal para quem Lana viu ser Alex, Ethan, CJ, Couty e Kyle, e os dois Stewersons mais velhos entraram pela porta da frente, que jazia no chão. O resto entraram em duplas por janelas que estavam estranhamente abertas.

Carl e Alex, em completo silêncio, analisaram a sala escura, toda bagunçada e cheia de água pelo chão. Eles se olharam, sabendo que tinha sido obra do que controla água, e isso era mais que evidencia de luta.

Ascensão: ExtraordináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora