CAPÍTULO 25

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Lana foi jogada no chão dentro de uma cela imunda e a dor consumiu suas costas quando bateram com força no chão, mas mesmo assim ela se levantou

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Lana foi jogada no chão dentro de uma cela imunda e a dor consumiu suas costas quando bateram com força no chão, mas mesmo assim ela se levantou. A cela se fechou enquanto ela se encolheu no canto, observando Avery ser trancado de frente para ela, e então Couty gritou de dor quando o empurraram. Aquele era um lugar estranho, subterrâneo feito completamente de pedra escura, como um abrigo nuclear. Ou um calabouço.

Entre os dois corredores de cela havia um largo corredor iluminado, enquanto as celas ficavam parcialmente escuras. Lorelay sorriu diante de sua cara assustada, enquanto os outros já saiam.

— Fico me perguntando... Por que todos querem uma criança sem poderes? — disse, a uma pequena distância das grades. Lana engoliu em seco. — O que você tem de especial?

Ela respirou fundo, negando.

— Nada — sussurrou, e a mulher sorriu.

— Não é possível. Gastaram muita energia, tempo e poder tentando te encontrar.

— Eu não tenho nada de especial. Não tenho poderes. Eu não sou ninguém. — Lana repetiu.

— Você seria sortuda se realmente não fosse ninguém. — Lorelay abriu um sorriso largo e perfeito, dando meia volta.

Ela sumiu de seu campo de visão e o barulho de uma pesada porta batendo pôde ser ouvido. Lana fechou os olhos com força e se forçou a permanecer erguida. O gemido de dor de Couty a fez acordar e correr até as grades, se esticando ao máximo para ver o irmão.

— Couty? Você está bem?

Couty se arrastou até as grades com uma careta de dor e olhou ao redor.

— Lana, você está vendo Sophie?

A menina loira tentou olhar adiante, mas só conseguia ver celas vazias.

— Não — lamentou.

Avery se colocou de pé, observando a situação, aparentemente calmo. Ele tentava enxergar um jeito de sair dali, mas era praticamente impossível pensar em algo. Aquele lugar era a prova de fugas. Ele colocou os olhos nas duas celas ao lado direito de Lana e espreitou os olhos, vendo dois corpos nas sombras. Avery segurou as barras, de sobrancelhas franzidas.

— Tem duas pessoas ali. — Ele disse, e Lana tentou inutilmente ver. Couty levantou a cabeça num pulo.

— Sophie?

— São dois garotos.

— Ahmed e Harad. — Lana murmurou, e ele assentiu.

— Não estão se mexendo, mas parecem feridos — disse, e Lana sentiu o coração apertar.

— Harad! Ahmed! — gritou algumas vezes, batendo nas grades. Nada. — Eles estão...?

— Se ainda estão aqui, devem estar vivos. — Avery respondeu, fazendo-a suspirar de alívio. — Mas talvez não por muito tempo.

Ascensão: ExtraordináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora