CAPÍTULO 7

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Depois de longos minutos, Max conseguiu tirar Lana do chão do corredor e ela só quis ir para um lugar: o quarto de Logan

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Depois de longos minutos, Max conseguiu tirar Lana do chão do corredor e ela só quis ir para um lugar: o quarto de Logan. Demorou mais um pouco para as lágrimas secarem, mas elas secaram. Apesar dos olhos inchados, de certo modo ela se sentia melhor, não estava segurando mais nada e agora aquela sensação horrível de vazio tinha sido substituída por pensamentos mais claros.

Max demorou um tempo para ter coragem de deixa-la sozinha, mas sabia que Lana tinha muito o que pensar. Ele mais do que ninguém conhecia o poder do silêncio e sabia quando alguém precisava dele. Então andou de volta para a sala para encontrá-la um caos.

Alex e Ethan tentavam fazer Carl reagir, mas ele tapava o rosto e parecia nunca mais querer se mover. Olhando, Max sabia que ele não precisava de silêncio, e sim de conversar. Então ele foi até Arlo, levando-o até eles.

— Me deixem falar com o Carl — pediu.

Couty abraçou Louis, que estava vermelho e parecendo querer sumir. Ele também queria, mas afogou seus sentimentos para cuidar do irmãozinho. Allen apenas os acompanhou, assim como Chris. Eventualmente Alex e Ethan também saíram, levando Max e o aperto em seus corações.

— Carl — chamou.

O grande homem loiro que havia sido reduzido a tremores levantou a cabeça.

— O que foi que eu fiz, Arlo?

O idoso segurou sua mão. Arlo tinha formação em psicologia pela Universidade Gravito-Domineriana de Edimburgo. Seu diploma era antigo, de pelo menos duzentos anos de idade, mas ele nunca perdeu a forma.

— Você fez o que todos os pais fazem — respondeu, com calma. — Cometem erros.

A calma de Arlo o fez perceber o estado caótico em que se encontrava e ele conseguiu respirar fundo, limpando as lágrimas. Arlo sabia que ele sempre tentava ser forte. Nunca ficava parado o suficiente para se permitir chorar, sempre tinha que estar pronto para ajudar um dos irmãos. Mas ele claramente esquecia que também precisa de ajuda.

— Eu sei que você agora é difícil de acreditar nisso, mas ter contado para ela não teria impedido as coisas que aconteceram essa noite. Poderia ter acontecido com qualquer um deles. Mas aconteceu com a Lana.

— Eu devia ter estado lá. Deveria... Ter protegido ela. Todos eles. Eu prometi que ia protegê-los.

— Ah, jovem Carl. — Arlo negou com a cabeça, sorrindo de leve. Carl sempre se sentia uma criança de dez anos com ele. — Quando vai aceitar que não pode salvar todo mundo?

Ele não respondeu.

— Ela só precisa de um tempo.

— Ela vai nos odiar para sempre.

— Nossa, para sempre é muito tempo. — Arlo negou. — Eu estava conversando com Louis. Ele falou de Lana para mim, disse que ela é gentil. Alegre.

Ascensão: ExtraordináriaOnde histórias criam vida. Descubra agora