Possessive

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— Olha, Joel... já está tarde eu acho melhor eu ir embora... — Falei tentando fugir.

— Não. — Ele disse grosso e autoritário. — Você vai subir. — E por algum motivo eu obedeci.

Sentei-me no sofá enquanto observava Joel servir um copo de whisky.

— Você quer? — Ele me ofereceu.

— Eu não bebo. — Pensei que ele já sabia.

— Ok, você não sabe o que está perdendo. — Ele deu de ombros.

— É, devo está perdendo muito coisa mesmo. — Murmurei ao ver sua careta após da um gole na bebida. — Você pode ser um pouco mais direto? — Falei.

— Ah, claro... — Ele deu mais um gole. — Você é uma vadia e esta sabendo e se envolvendo de mais nas coisas... — Ele disse naturalmente.

— Vadia não! — Levantei-me. — Eu sou ouro perante das putas que você pega, e pode confessar que você também acha isso. — Cheguei mais perto o encarando.

— Ah, não se iluda, Martina. Você não está com essa bola toda. — Ele disse largando a taça com a bebida.

— Não estou? — Falei logo tirando a blusa e ficando apenas de sutiã. — Tem certeza? — Ri ao ver o olhar de Joel parar em meu corpo enquanto ele mordia os lábios hipnotizado. Ele avançou o sinal me pegando com tremenda força.

— Ok, talvez um pouco... — Ele sussurrou em meu ouvido.

O empurrei e me agachei para pegar minha blusa de volta. Inútil. Joel foi mais rápido e pegou antes de mim.

— Me devolva. — Gritei.

— Mal tirou e já quer colocar? Ah que sem graça. — Joel disse com um sorriso totalmente malicioso.

— Me devolva, Joel. Eu não estou brincando. — Falei seria.

— Ninguém mandou você tirar — Ele disse indiferente.

— Ah é? Então eu vou sair assim mesmo na rua. — Falei indo até a porta, a abrindo, e depois indo até o elevador apertado o botão.

— Volte aqui. — Joel veio até mim e me pegou a força. — Você não vai sair assim. — Ele disse me colocando para dentro do apartamento e trancando a porta. E dessa vez as coisas haviam mudado, eu estava gostando.

— Nossa, Pimentel. Como você é possessivo. — Falei provocativa. — E olha que eu nem sou sua.

— Você não é minha? Tem certeza?

— Absoluta! — Exclamei. — Por que eu seria sua? Você é grosso demais. Tem que ter romantismo, onde está as rosas vermelhas? Poxa, que fora hein, Pimentel. — Me fiz de boba e Cruzei os braços. Ele riu irônico.

— Ai, é que esta. — Ele começou a falar — Um dia eu estava pensando...

— Não, espera um pouco... — Interrompi. — Você pensa? Ai meu Deus, que orgulho! — Impliquei.

— Cala a boca, porra. Não me interrompe, eu odeio que me interrompam. Já não basta eu esta com o cu entalado de tanta raiva por causa das drogas das suas intromissões nos meus assuntos, e não é a primeira vez que você me impede de acabar com o seu amiguinho boiola. — Tentei falar algo, mas ele não deixou. — Ah e sem contar, que você é uma burra... — Ele partiu para as ofensas. — Preferiu a vida do seu amiguinho em troca da sua virgindade, sendo que ele é um cuzão e nem te valoriza, só sabe pisar em você... E hoje, estava prestes a morrer. Inútil isso né? — Joel estava sabendo como me atingir perfeitamente.

𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora