Três dias depois.
— Nunca pensei que um dia você e aquele idiota teriam paz. Sério. Já estava na hora de vocês serem felizes um pouco — Cami disse e riu — Não estão mais brigando?
— Batemos o nosso recorde — Falei — E você e Erick?
— Estamos bem, voltamos. Mas eu ainda estou meio magoada com o que ele fez
— Vão ficar de conversinha ou vão fazer as atividades? — O professor chamou a atenção.
— Essas garotas não calam a boca. — Gabriela reclamou. — Eu quero me concentrar, que saco.
— Garota, você está mexendo em seu celular — Revirei os olhos.
P. O. V. Joel Pimentel.
— Joel? Aqui é o professor de Sophia. — Aquele boiola me ligou
— Qualé que deu, boi... hã... Qual seu nome mesmo? — Perguntei
— Brandon — O cara disse simples — Eu liguei para lhe dizer que sua filha está passando mal, ela vomitou duas vezes, eu aconselho você a pegá-la e levá-la em um médico, percebi que é uma pequena virose, mas mesmo assim a leve, para não se tornar algo grande — Desliguei o celular na cara dele e sai correndo para pedir permissão para poder sair dessa porra, eu corria por aqueles corredores em direção a sala da diretora, até que eu trombei em alguém
— Puta que pariu. Não olha por onde... Martina? — Ela estava parada em minha frente
— Preciso ir ao banheiro — Ela disse — Qual o motivo da sua pressa?
— Sophia... Brandon ligou e disse que ela vomitou, eu tenho que ir lá o mais rápido possível
— Nós temos — Ela me corrigiu e eu ergui uma sobrancelha
— Ah é? E como você vai sair?
— Peça sua permissão e me espere lá fora, eu farei tudo o mais rápido possível — Ela disse segura e eu entrei como um furacão na sala daquela diretora
— Senhor, Pimentel — Ela ajeitou a gola da camisa — Precisa de algo?
— Sim, preciso sair, minha... minha filha está doente e eu tenho que pegá-la na creche
— Você tem uma filha? — Ela estranhou o fato — Tão novo...
— É, acontece — Tentei ser o mais educado possível — Posso sair?
— Sim, claro. Melhoras para a sua filha. Deve ser tão linda quanto o pai — Ela tentou fazer uma voz sensual, mas estava velha demais para isso, então a única coisa que aconteceu foi meu estômago ter embrulhado.
— Obrigado — Sai rapidamente da sala e corri para o estacionamento onde estava meu carro, Martina estava com a perna quebrada, então deduzi que ela não iria fazer nada rápido, mas mesmo assim, esperei, ela era a única que saberia o que fazer perante a essa situação.
P. O. V. Martina.
— Ai — Falei meio alto para chamar a atenção assim que eu entrei na sala — Não estou me sentindo bem — A professora me olhou rápidamente achando que fosse algum efeito do acidente
— Tudo bem, Martina? — Ela perguntou
— O que aconteceu, Tini? — Cami perguntou inocentemente.
— Aquelas dores de novo — Falei
— Você não quer ir até a enfermaria? — A professora perguntou.
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𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙚
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Joel Pimentel E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estives...