Bom já que meu pai me mandaria para a Argentina, eu estava decidida no que fazer. Peguei meu celular, procurando a foto que eu havia tirado de Jade naquela boate, e olha que legal, bem na hora, a puta chegou.
- Ai meu Deus, eu estou tão feliz, você voltou. - Jade veio me abraçar para fazer cena a meu pai, mas me afastei, ela me fuzilou rapidamente com os olhos, e logo foi até meu pai lhe dando um selinho rápido, o mesmo não teve nenhuma reação. - Sinto cheiro de clima ruim. - Ela disse, passando as mãos em seus cabelos lisos.
- Clima muito ruim, Jade. - Falei e sorri para ela. - Não fui muito com a cara da sua chantagem. - Comecei a falar e ela arregalou os olhos - Então vou pôr as cartas na mesa. - Meu pai me olhava sem entender. Voltei a concentração em meu celular, logo achando a foto que eu havia tirado de Jade. - Sua máscara caiu. - Falei e na mesma hora Jade veio para cima de mim, tomando meu celular de minhas mãos. - DEVOLVE, SUA VADIA. - Gritei tentando pegar, mas ela já estava prestes a apagar.
- Não, você não vai arruinar tudo. - Ela disse.
- Arruinar tudo o que? - Meu pai parou do lado dela, tirando o celular de suas mãos e olhando para o visor, onde aparecia uma foto de Jade semi nua, naquela boate. - MAS O QUE É ISSO, JADE? - Meu pai gritou e ela ficou com o rabinho entre as pernas.
- É montagem. - Ela tentou se defender.
- Isso não parece nem um pouco montagem. - Ele dizia firme, olhando para o visor e logo olhando para ela.
- Sua filha também não é nenhuma santa. - Ela começaria a abrir o jogo, apenas revirei os olhos, já estava tudo fodido mesmo. - Sua filha se envolve com um gangster, e tenho certeza que ela estava na casa dele, todo esse tempo, foi assim que ela me encontrou naquela boate.
- Que no caso, é o trabalho dela. - Completei.
- Então você confessa que é uma vadia, Jade? - Meu pai ignorou o fato de eu me envolver com Joel. - É ISSO MESMO, JADE? VOCÊ ME COLOCOU CONTRA A MINHA FILHA DURANTE TODO ESSE TEMPO, ESTAVA QUASE FAZENDO EU MANDA-LA PARA A ARGENTINA COM SUA TIA-AVÓ. - Ele gritou. - FORA DA MINHA CASA AGORA, SUA VADIA.
- SUA FILHA TAMBÉM É UMA VADIA. - Jade gritou.
- DEIXA QUE COM MARTINA EU ME ENTENDO, SAIA AGORA. - Meu pai tornou a gritar. Jade correu lá para cima e logo desceu com uma bolsa contendo algumas coisas suas, me lançou um olhar furioso e disse.
- Você me paga. - Em seguida ela saiu, menos um peso.
- Podemos ser uma família normal agora? - Perguntei para meu pai que tinha seus olhos marejados.
- Eu não esqueci o que Jade disse... Sobre você se envolver com um gangster... Que história é essa, Martina? - Ele perguntou tentando manter a calma. - Uma decepção atrás da outra... - Ele murmurou.
- Pai... - Respirei fundo. - Eu não sei nem o que dizer.
- COMECE ME DIZENDO QUEM É ESSA DROGA DE GAROTO. - Ele gritou novamente me assustando.
- Ele é o dono da boate que Jade trabalha. - Falei.
- Dono? - Ele perguntou incrédulo. - Então ele tem quantos anos? Trinta? Martina, você está se envolvendo com alguém de trinta anos?
- Não, pai. Ele tem apenas vinte e um. - Falei. - Eu o conheci e nós nos apaixonamos. - Menti bonito. - Ele não chega a ser um gangster. - Menti de novo. - Mas pode ter certeza, eu não pretendo mais me envolver com ele. - Falei lembrando do que Joel havia feito e dito para mim. - Acabou. - Falei com tristeza na voz.
- Seja o que for, Martina. Chega de discussões por hoje. Você está de castigo, não tem direito a mais nada. - Ele disse pegando meu celular. - E quando voltar para a escola, é da escola para casa e de casa para a escola, você anda causando muitos problemas ultimamente. - Aceitei aquilo.
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𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙚
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Joel Pimentel E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estives...