Happy Birthday, Kaio

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- Confesso que eu estou me sentindo péssima pela sua mãe. - Falei para Joel, enquanto eu penteava meus cabelos e ele se mantinha atirado na cama, assistindo televisão, era um dos poucos tempos que ele estava em casa, as crianças já estavam dormindo e logo eu iria também, pois no dia seguinte os preparativos para a festa começariam cedo.

- Por que? Ele perguntou desinteressado.

- Porque amanhã é a festa de dois anos de Kaio, e você sabe, meu pai e Jade vão vir...

- Nem me fale, aquela peste mirim do seu irmão também, puta que pariu. - Joel me interrompeu.

- Isso é o de menos, Joel. - Falei meio irritada. - Eu não acho que ela se sentiu bem aquela vez que eles vieram e ela estava.

- Meu pai vai vir também, relaxa. - Joel disse. - Minha mãe nem lembra mais de seu pai, esquece isso.

- Se você diz. - Dei de ombros, enquanto saía do banheiro. Me atirei na cama ao lado de Joel. - O que você está assistindo? - Perguntei.

- Televisão.

- Oh, sério? Pensei que estava assistindo o rádio. - Fui sarcástica.

- Você que perguntou.

- Tudo bem, meu amor, já que sua capacidade de interpretação é muito baixa, vou formular uma pergunta melhor... O que exatamente você está assistindo na televisão? Que filme é esse? Melhor agora?

- Você adora me tirar do sério, não é mesmo? Adora brincar com fogo. - Ele disse me olhando com os olhos semicerrados.

- Adoro, não. Eu amo. - Pisquei para ele. - E aí, vai responder minha pergunta?

- Pô, Martina. É um filme de guerra que eu estou adorando e eu realmente gostaria de prestar atenção no filme se você não se importar. - Isso foi uma maneira de me mandar calar a boca, porque ele não seria louco de falar isso tão diretamente. - Então, por favor, cala a boca. - Sim, ele séria, sempre esqueço que sou casada com Joel Pimentel.

- Depois que eu te largar pra casar com um homem que me respeite, não adianta vim atrás de mim dando tiro pro alto. - Falei.

- Você nunca me largaria, você me ama, gata. - Ele disse confiante.

- E eu ainda não sei porque. - Murmurei.

- Quer que eu diga?

- Não, eu já sei o que você vai dizer. - Revirei os olhos. - Você me ama, porque eu sou lindo, maravilhoso, gostoso... - Falei como se fosse Joel falando.

- Eu ia dizer que é porque eu fodo bem. - Ele disse e no momento seguinte levou um tapa no braço.

- Você nunca vai mudar né? - Sacudi a cabeça negativamente.

- Não. - Ele mordeu minha orelha de leve. - Nunca. - E então ele começou a dar leves beijos em meu pescoço, e logo eu já havia perdido toda a consciência, enquanto nós estávamos em um beijo extremamente quente.

[...]

- Joel... - Eu o sacudia, tentando acordá-lo. - Acorda... - Nada. - Amor, acorda. - Eu o beijei e nada de Joel acordar. - Porra, acorda. - Falei perdendo a paciência. - Joel... - Falei em seu ouvido, mas ele dormia feio pedra. Fui até o banheiro e achei um copinho vazio em cima da pia, enchi d'água e fui até a cama.

- Se você fizer isso, considere-se divorciada. - Joel disse, ainda com os olhos fechados, o que fez eu levar um susto.

- Mas...

- Eu estou acordado desde a primeira vez que você me chamou, Martina. Mas acontece que eu amo tirar onda com a sua cara, simples. - Agora ele estava me fitando com um sorriso de divertimento no rosto.

𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙚Onde histórias criam vida. Descubra agora