Em seguida, apareceu uma imagem minha no telão com minha mãe quando eu era pequena, eu olhava tudo aquilo sem saber que reação ter.
— Olha que linda, a pequena Martina com sua mamãezinha, que no caso, era uma vadia igual a filha. Bom, todos sabem, quem puxa aos seus não degenera... — O olhar de todos estavam sobre mim, que continuava sentada naquela cadeira com a raiva fermentando dentro de mim. Minha mãe podia ser qualquer coisa, menos vadia, ela sempre foi guerreira.
— Mas o que é... — Cami tentou se pronunciar levantando-se, mas fiz um gesto para que ela continuasse sentada.
— Ah, Tininha... — Gabriela provocou — Então você quer mais? — Ela riu. — Vou dar isso a você, mas só porque você implorou. — Logo apareceu uma foto de meu pai no telão. Joel não sabia se olhava para mim ou para o telão. — Todos sabem que esse é seu pai, Germán, grande amigo de meu papi, porém os dois são bem diferentes, meu Papi não é corno e nem namora uma vadia. — Eu só prestava atenção em tudo quieta, apenas analisando tudo, as vezes até um sorriso sarcástico surgia de meu rosto. — Será que se sua mãe estivesse viva seria diferente, Tini? — Gabriela perguntou. — Ah, claro que não, sua mãe era uma vadia também. — Gabriela riu, havia mais ou menos cem alunos dentro daquele auditório, todos olhavam o show de Gabriela, alguns até riam e debochavam de minha cara, mas a maioria sabia que Gabriela estava extrapolando. Sim, Gabriela sabia da minha vida, assim como eu sabia muito bem da sua, pelo simples fato de nossas famílias serem grandes amigas, quero dizer, depois da morte de minha mãe só restou a amizade de meu pai com o seu pai que ultimamente não estava tão fortalecida, pois ambos trabalhavam muito. — E claro. — Apareceu uma foto minha no telão. — A mais importante. — Gabriela disse aplaudindo. — Martina vadia Stoessel. Bom... São tantas coisas para falar dessa ridícula... que até me perco. Mas vamos começar por enquanto ela é "sem sal" — Alguns garotos vaiaram Gabriela. — Ela é ridícula, sem contar que ela anda com aquele nerd gordo e aquela horrível da melhor amiga dela. — Cami apertou o braço da cadeira com raiva, Dan escorregou um pouco tentando se esconder-se. Gabriela estava fazendo a pior coisa de sua vida, ela podia falar o que quiser de mim, mas sem meter meus amigos e familia no meio, meu nível de raiva já estava transbordando. As lágrimas escorriam em meu rosto, mas não era de tristeza, era de ódio, e mais ódio ainda por Joel estar vendo tudo aquilo e não para-la, aquilo acabava comigo, saber que ele não se importava. — Vocês já viram mais puta que ela? Sem contar que ela quer todos os garotos que eu pego. — Gabriela fumava maconha estragada. — Acontece queridinha, que você não é nada, nada mesmo, não vejo diferença entre você e um pedaço de bosta, você não tem vida, você não tem uma boa família, você é RIDÍCULA, digna de pena apenas, você não merece nada do que tem. Ou melhor, você não tem nada. Tenta me superar, mas sabe que isso é impossível. — Quando ela terminou de falar, lembro-me de estar em cima daquele palco de frente para ela, nem eu havia percebido que tinha chegado alí.
— Repete, Gabriela. — Eu falava com a voz mansa. — Mas repete com carinho — Falei.
— Você não tem nada, é uma ridícula. — Quando ela terminou de falar, minha mão já estava na sua cara.
— NUNCA MAIS OUSE FALAR MAL DA MINHA FAMÍLIA E DOS MEUS AMIGOS. — Soquei sua barriga, todos levantaram de seus lugares e vieram correndo para a nossa volta, muitos filmando. Gabriela caiu no chão sem ar, eu montei nela lhe dando tapas consecutivos, deixando até minha mão dolorida, mas o ódio que eu estava não fazia eu sentir nada, nada mesmo. Peguei seus cabelos com força e comecei a chacoalhar sua cabeça, a única coisa que Gabriela havia conseguido era me arranhar até o momento.
Logo senti pessoas tentando me tirar de cima dela, mas eu largava todo o meu peso dificultando isso.
Saí de cima da Gabriela, fingindo que aquilo havia acabado, fiquei de pé a encarando, Joel via tudo de longe, ele teria problemas futuros por não ter separado aquilo, podia ver um sorriso malicioso formando em seus lábios. Desviei meus olhos dele e encarei Gabriela que estava em pé em minha frente toda escabelada e com cortes no rosto, eu ri a fitando, ela chorava, mas tinha uma expressão de raiva.
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𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙚
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Joel Pimentel E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estives...