P. O. V. Joel Pimentel— O que foi, caralho? — Zabdiel veio correndo com Sophia no colo até o quarto depois de eu ter jogado um vaso qualquer na parede.
— Que isso, Pimentel, que porra foi essa? — Foi a vez de Erick aparecer.
— Austin. — Tentei controlar a raiva para falar — Ele está com Martina.
— O que? — Chris apareceu — Como assim? — Ele perguntou assustado.
— Não sei, cara, não sei — Falei passando as mãos pela cabeça bagunçado meus cabelos — Ela estava vindo para cá, devem tê-la sequestrado no caminho, eu ligue para saber o porquê de ela estar demorando e quem atendeu foi aquele filho da puta. — Dei um soco na parede, minha sede de matar Austin aumentava cada vez mais.
— Vou ligar para Robert e dizer para ele preparar o pessoal — Zabdiel tomou iniciativa, nem isso eu consegui fazer, meu sangue fervia pra caralho — Chris, consegue deixar Sophia com Patrícia? — Zabdiel perguntou e Chris assentiu, em seguida ele saiu com a pequena, mas antes beijei as bochechinhas dela.
— Eu vou matar esse filho da puta — Rosnei — Erick, não fica aí parado, tenta rastrear o número de Martina, tenho certeza que eles não estão mais no casarão de antes, eles não seriam burros a esse ponto. Erick bufou e logo foi até seu computador fazendo aquelas porras que só ele entendia.
— Oito carros já saíram a procura dela — Zabdiel veio me avisar — Tem mais carros vindo para cá para nos ajudar na busca. Ja falei com todos, nós vamos achar ela.
— Isso é vingança — Falei para Zabdiel. — Foi o meio que ele achou de se vingar de mim, ele foi tão cagão que não soube vim diretamente, ele vai tentar matá-la, eu não posso deixar isso acontecer — Passei na frente de zabdiel como um furacão e em seguida eu já estava saindo pela porta, vi ele tentar me alcançar e assim que o fez, entramos no carro. Liguei o rádio comunicador e mandei uma mensagem de texto para que todos os Hell Angels ligassem essa porra também, ordenei para que eles me falassem qualquer mísera informação que eles tivessem
— Erick, conseguiu alguma coisa, porra? — Não usei o rádio, liguei para o seu celular mesmo.— O sistema tá fora de área cara, ele deve ter acabado com o celular dela — Ele disse e eu soqueei o volante, até que o manézinho estava ficando esperto, mas vamos ver até quando.
P. O. V. Martina
Acordei em um lugar escuro e sujo, olhei em volta e a única coisa que tinha era a cama que eu estava deitada, entrei em desespero e logo eu estava chorando e gritando, havia uma escada média que levava até a saída, subi a mesma e tentei abrir a porcaria da porta, estava trancada. Merda. Avistei duas janelas, fui até elas e tentei abri-las, sem porra de sucesso nenhum, bati contra elas algo que fosse duro o suficiente para tentar acabar com aquele monte de madeiras com prego que impedia a janela de ser abertas sem sucesso também, sem contar que meus braços já estavam cansados. Senti passos se aproximando da porta e fui rapidamente para a cama, envolvi meus joelhos com medo e logo a porta abriu. Era um homem estranho, um Aryan que eu nunca havia visto.
— Me mandaram aqui para brincar um pouquinho — O homem careca e forte sorriu, eu estremeci.
— Não gosto de brincadeira — Falei e minha voz saiu trêmula.
— Que pena, porque eu me amarro — Ele riu e logo estava sentado na cama, me afastei o máximo que pude, me encolhendo de medo — Você é uma delicinha — Ele disse olhando para as minhas coxas expostas — Isso vai ser divertido, até porque vai ser uma honra lanhar a garota de Pimentel.
— Não encoste em mim — Gritei, mas o cara nem ligou para o que eu disse, pois se aproximou ainda mais, agora eu podia sentir perfeitamente seu hálito horrível, meu estômago se embrulhou e uma vontade de vomitar surgiu.
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𝙋𝙤𝙨𝙨𝙚𝙨𝙨𝙞𝙫𝙚
Fanfiction"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, Você não tem escolha" - Joel Pimentel E se ela fosse dele? Somente dele. Mas ele, ele não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso estives...