23.

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GWEN

Acordo na manhã seguinte com um celular tocando ensurdecedoramente em meu ouvido. Grunho e viro para o lado deitando minha cabeça no peitoral quente do Paolo.

Falhei novamente. Disse que não dormiria com ele e cá estou eu embolada em seu corpo e coberta.

Paolo se estica para pegar o celular. A claridade da tela atinge meus olhos e fecho-os com mais força resmungando.

- Droga. - ele sussurra e joga o celular do outro lado

- O que houve? - pergunto com a voz rouca de sono e sem abrir meus olhos

- Te acordei? - pergunta e me abraça forte

- Seu celular me acordou.

- Desculpa preta. - diz e enterra o rosto em meu pescoço

O abraço apertado e enfim abro meus olhos vendo o quarto ainda no escuro, porém o relógio perto da cama diz que já passa das oito horas da manhã.

- Era alguma coisa importante? - pergunto e recebo beijos pelo pescoço

Paolo nem se quer liga para a minha pergunta. Me vira de frente para si e ataca meus lábios faminto pela manhã. Seu beijo é selvagem e sedento, como se ele fosse capaz de transformar todo seu dia.

- Paolo. - sussurro contra sua boca enquanto ele puxa uma de minhas pernas e a coloca acima do seu quadril deixando nossas intimidades nuas se tocarem

Seus beijos descem para o meu pescoço e suas mãos passeiam por todo meu corpo.

- Era um telefonema importante. - volto a questionar agora segurando seu rosto

- Era somente a Nadja. - responde e acaricia meu rosto

- Algum problema?

- Não, era só para avisar que ela está em frente a porta daqui de casa. - diz como quem não quer nada e volta a beijar toda minha face

- E você vai deixar ela lá esperando? - ele dá de ombros

- Tenho coisas melhores para fazer. - diz com um sorriso safado encara meus lábios 

- Do tipo? - pergunto com a voz sussurrada

- Te comer de café da manhã. - diz e eu acabo rindo

Se ele que é o suposto "namorado" dela não está ligando imagina eu. Voltamos a nos beijar enquanto sua mão desce por nossos corpos e acaricia minha intimidade. Dois dedos entram em enquanto um terceiro massageia meu ponto mais sensível.

- Guerrara. - sussurro e o encaro nos olhos

- Você sussurrando para mim é um pecado. - diz e eu acabo rindo

Agarro firme em sua nuca e me movimento em direção aos seus dedos. Sinto o formigamento delicioso em meu baixo ventre e venho-me em seus dedos arranhando toda suas costas.

- Deliciosa. - diz com seus dedos em seus lábios

Sorrio sapeca e selo nossos lábios recebendo meu sabor. Desço minha mão entre os lençóis e encontro seu grande pau já duro como uma rocha. Começo a punheta-lo e brincar com suas bolas.

Quando a brincadeira estava ficando boa, ouvimos uma voz aveludada nos chamando pelo corredor.

- Mamãe? - Ava diz - Papai?

Paolo grunhe quando retiro minha mão de sua piroca e eu acabo rindo

- Isso que é ter filhos? - pergunta

GwenOnde histórias criam vida. Descubra agora