30.

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GWEN

Desperto-me com pequenas mãozinhas em meu rosto e beijos sendo distribuídos em minha bochecha.

- Bom dia mamãe. - Ava diz e sobe em minha barriga

- Um ótimo dia meu amor. - a agarro e encho de beijos

Ela sorrir entre meus braços e eu suspiro. Olho para o outro lado da cama e vejo o mesmo vazio.

- Onde está seu papai? - pergunto e vejo que ela já está devidamente arrumada

Hoje é domingo, cerca de cinco dias desde que Paolo fez o pedido. E como ele está de férias, tem ficado aqui no apartamento junto a mim e sua filha.

- Papai está lá na cozinha. - diz e sorrir sapeca

- E quem te arrumou? - pergunto

- Ele. - responde e desce da cama - Hoje a gente vai papá na vovó. - explica minha pequena adulta

- É verdade. - digo e respiro fundo. - Ele está fazendo alguma coisa gostosa para a gente comer? - pergunto para ela

- Não sei. - dá de ombros

- Que tal você ir lá descobrir enquanto eu me arrumo? - Ava abre um sorriso enorme e desce da cama

- Pode deixar. - diz e se vai do quarto

Fecho meus olhos e respiro fundo criando coragem para levantar de vez. Por fim, depois de longos minutos me levanto e vou para o banheiro. O frio gelado me faz arrepiar dos pés a cabeça. Faço minha higiene, retiro a blusa de Paolo do meu corpo e entro debaixo da água gelada. Meu corpo inteiro agradece.

Ontem a noite Paolo estava selvagem. Consto isso enquanto me seco e me olho ao espelho, meus seios e bundas completamente marcados e um chupão no pescoço não me deixam enganar. E não vou mentir, amei cada punição.

Sorrio vendo meu reflexo e me visto com um vestido larguinho; faço uma maquiagem e tampo o roxo em meu pescoço, calço minhas sandálias. Volto para o quarto e arrumo a cama, pego o meu celular que estava em cima da comoda e saio do quarto indo procurar Paolo e Ava.

Assim que entro na cozinha o cheiro de pão fresco me atinge. Arregalo os olhos para a enorme mesa posta e sorrio ao ver Paolo se aproximando com Ava no colo e um enorme buquê em mãos. Ava mal consegue ajudar o pai.

- Amor. - digo surpresa e ele sorrir - É enorme. - sorrio tentando segurar as flores

- São para dizer que te amo. - diz e beija minha boca

- Mas são muitas. - digo e fungo

- São para dizer que te amo muito. - diz sorrindo e eu acaricio seu rosto

- Obrigada. - peço e deixo um selinho em seus lábios - E você sapeca, sabia de tudo não é? - faço cocegas em Ava no colo do pai que gargalha

- Ava é uma ótima cúmplice. - Paolo diz e Ava sorrir

- São bonitas não são mamãe? - pergunta

- São perfeitas. - digo e abraço o buquê - Eu amo você. - sorrio - Muito obrigado.

Paolo põe Ava no chão que corre para se sentar na mesa, ele vem até a mim e me ajuda com o buquê. Ele as coloca em cima do balcão da cozinha e segura em minha mão.

- Você gostou mesmo? - pergunta acariciando meu rosto

- De verdade?

- Sim, com toda sinceridade.

- Eu não gostei. Eu amei! - digo e fico na ponta dos pés para deixar um beijo casto em seus lábios

- Eu te amo. - ele diz com nossas testas coladas

GwenOnde histórias criam vida. Descubra agora