Maldito inerudito
(as síncopes ainda me falham)
Em silêncio, o veredito
(esperanças ainda calham)
Ainda não acredito
(os cacos na pele talham)
Com olhos finos, o fito
(quebradiço meu assoalho)
De ternos mornos, me visto
(no peito decreto o malho)
Fecho o cenho, desatino
(o rejeito é feito, eu falho)
Decerto foi o ajoelho
(então levanto, ponho o agasalho)
Não é mais vermelho
(me perco em qualquer atalho)
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Martírio
PoesiaBoas vindas ao Martírio, uma viagem adentro das piores emoções humanas. Atente-se ao pôr-do-sol das aparências - aqui não fingimos prudência ou moralidade -, quando a noite cai, a encaramos e a enfrentamos sem medo. Quando as luzes se apagam, a verd...