Segunda paixão, Primeiro amor - (37 )

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A galera foi embora, ficando só os primos de Jânio.

- Moreno eu tenho que ir no hotel onde estamos hospedados para poder me  arrumar, e nós nos encontramos na boate, pode ser?- falou Jânio enquanto estavamos eu, ele e seus primos na sala, meus pais, minha irmã, o Junio e o Júlio já haviam ido dormir.

- Não vai mesmo, vamos lá pegar as coisas de vocês, e voltamos pra nos arrumar aqui. Tem quarto sobrando, da pra vocês dois se hospedarem neles.- disse para Fernando e Fabiana.

- Não precisa se  incomodar, ficamos la mesmo Renato, mas valeu pelo convite.- disse Fernando sentado ao lado de sua irmã.

- Eu insisto, vamos lá pegar.- falei me levantando. - Vocês vieram de táxi?- perguntei a eles.

- Não estamos de carro próprio.- disse Fabiana.

- Então vamos lá, eu vou com o Janio. - disse me levantando.

- Eu e Jânio só vamos lá em cima colocar uma bermuda e uma camiseta, pegar a chaves do carro e minha carteira, enquanto vocês trocam de roupa também.- Fui ao quanto com o Jânio colocamos uma roupas.

- Amor advinha que dia é hoje?- Peguntou Jânio me abraçando enquanto eu pegava minha carteira.

- Sei não amor?- disse  tentando me lembrar, mas sem sucesso.

- 19 de dezembro, hoje fazemos três meses de namoro.- disse ele magoado.

- Oh amor desculpa não lembrar, não sou bom com datas. Mas vamos comemorar.- Disse o beijando. Descemos e encontramos os primos do Jânio já vestidos.

Fomos ao hotel, fiz questão de pagar as diárias do Jânio e do Júlio, pegamos as coisas e voltamos pra casa. Fernando e Fabiana ficaram no quarto de hospede onde tem duas camas de solteiro. Nos arrumamos e fomos pra boate em meu carro, chegamos la já era quase 01:00 h. O pessoal já estavam la dentro, apesar de ser uma boate hétero, entrei de mãos dadas com o Jânio, fomos para o camarote.

- Vocês querem beber o que?- Perguntei aos três enquanto sentavamos em uma mesa.

- Eu vou beber Whisky.- os informei.

- Eu e Fernando vamos beber cerveja, pois amanha a tarde vamos ter que pegar a estrada de casa.- disse fabiana.

- E você amor?

- Eu vou beber só refrigerante, pois também vou embora amanhã.- disse Jânio.

- Como assim ir embora amanhã? Você só pode tá de brincadeira comigo né?- falei alto.

- Moreno amanha nós conversamos, e fala baixo comigo.- ele disse se impondo.

Fui comprar as bebidas, e virei uma dose de whisky puro. como ele pode querer ir embora de novo, achei que já tinhamos feito as pazes, ele não vai embora, porque não vou deixar- esses eram meus pensamentos.

Cheguei na mesa e entreguei as bebidas e me sentei, logo o pessoal se juntou a nós, eu não dei uma palavra com ninguém e fiquei bebendo pensando no que Jânio me disse.

- Que foi Moreno, para de fazer birra amanhã conversamos.- dizia ele em meu ouvido e sentando do meu lado.

- Você ainda pergunta o que aconteceu? Aconteceu que você quer ir embora e eu como  fico?- Falei um pouco mais alto com raiva.

- Renato, amanhã conversamos, vamos comemorar nossos três meses.- ele voltou a conversar com o pessoal e eu fiquei do mesmo jeito que estava.

Eles decidiram ir dançar na pista, foram todos ficando só eu e Jânio.

- Vamos pra casa? Lá nós conversamos.- falou ele.

- É melhor mesmo.- levantei e o peguei pela mão, avisamos ao pessoal que iriamos embora, Fernando e Fabiana também resolveram vir embora. Fui o caminho de volta emburrado sem conversar, enquanto eles riam e falavam sobre o dia.

Chegamos em casa e fui direto pro quarto e Jânio veio atrás.

- Agora pode me explicar?- Disse tirando a camisa polo.

- Amor, eu tenho que ir, mas eu volto depois do ano novo.- disse tranquilo.

- Mas esse é o nosso primeiro natal juntos e você quer ir pra lá?- falei quase gritando.

- Fala baixo que eu não tô surdo e tem gente dormindo. Você sempre pensa só em você, no seu bem e no que você gosta, e eu como fico? Tem dois anos que eu e o Júlio estamos sem família, passando natal, ano novo, aniversário sozinho, você já pensou nisso?- falou um pouco alterado mas não gritando.

Realmente nunca parei pra pensar nisso. Fiquei em silêncio e ele continuou.

- Eu ia te chamar pra ir passar o natal lá comigo, mas você sempre quer as coisas do seu jeito. Eu ia te apresentar pra minha família formalmente.- nessa hora abaixei a cabeça.- Renato você tem crescer, não só de corpo mas também de pensamentos, você vai fazer 24 anos e ainda fica nesses pensamentos de adolescente, assim nunca vamos conseguir forma uma família tá na hora de você amadurecer e criar responsabilidade, eu com 17 anos já tinha várias responsabilidades e não me arrependo, ou você muda esse seu jeito ou não vamos da certo.- ele cuspia as palavras e ele estava certo. - E você tem que confiar em mim assim como confio em em você, mesmo depois de tudo.

- Jânio, eu posso e eu quero mudar, mas você tem que me ajudar e ter paciência, aos poucos eu sei que consigo, mas não me deixa.- falei chegando perto dele e o abraçando.

- Eu não quero te deixar, você tem que para de agir no impulso como um adolescente Renato. Se você quiser eu fico e vamos quarta-feira pra lá, você quer?

- Quero.- falei ainda abraçado a ele. Ainda ficamos um tempo abraçados em pé, depois fomos tomar banho.

- Moreno faz amor comigo.- pediu ele quando estavamos deitados de conchinha.

O tirei nossa cuecas, e passei saliva em meu pau, levantei uma perna e fui encaixando meu pau.

- Ai amor, você me deixa louco.- eu dizia. Coloquei meu pau todo dentro dele e Jânio começou a  rebolar devagar.

- Pode continua.- disse ele de olhos fechados. Comecei a bombar devagar até nós gozarmos e caímos no sono.

Continua.

Segunda Paixão, Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora