Segunda paixão, Primeiro amor - (38 )

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Acordei no domingo ainda abraçado com Jânio de conchinha, como eu estava feliz de acordar com ele de novo.

- Amor acorda, vamos descer pra tomar café, já são quase 08:00 horas.- falei dando beijos em sua cabeça.

- Ta tão bom aqui Moreno.- falou se virando pra mim e abrindo os olhos.

- Seus primos estão aqui em casa esqueceu?- falei e dei um beijo na boca dele.

Levantamos e fomos tomar banho, vestir so um calção e Jânio  short e regata.

- Bom dia família.- falei cumprimentando a todos que responderam educadamente.

- Jânio vamos embora antes do almoço, porque a estrada em época de fim de ano é muito perigosa.- informou Fabiana E eu olhei pra ele.

- Eu não vou hoje, vou na quarta-feira com Renato e o  Júlio.

- Tá ok, mas vê se vai mesmo.

- Renato você não vai passar o natal com agente? Eu vou preparar a ceia de natal aqui em casa.- falou minha mãe em um tom de descepção.

- Eu sinto muito mãe, mas eu vou com o Jânio.- disse olhando pra ela.

- Eu vim passar o natal com vocês e você viaja Renato? Que consideração hein?- disse Rafaela.

- Vocês poderiam ir passar o natal lá com a nossa família, todo ano fazemos uma grande ceia, e garanto que minha família iria adorar conhecer vocês e os receberiam de braços aberto.- convidou Fernando, que estava em silêncio.

- Não podemos aceitar, natal é época de ficar com a família, e seria muito abuso de nossa parte.- falou meu pai.

- Por isso mesmo, querendo ou não fazemos parte da mesma família agora ne?- falou Fenando olhando pra mim e pra Jânio, todos  nos olharam também.

- Mesmo assim.

- Pensem no convite, lá vamos fazer um festão de natal.- disse Fernando animado.

- Prometemos pensar com calma.- disse minha mãe.

Terminamos o café, antes do almoço os primos do Jânio foram embora. O domingo passou sem novidades.

Na segunda estava indo pro escritório com meu pai em seu carro ele disse enquanto dirigia:

- Filho sem querer, eu ouvir a conversa sua e do Jânio quando vocês chegaram da boate no sábado, e devo de dizer que concordo plenamente com ele.

- Eu sei e vou tentar mudar.

- O Jânio gosta muito de você pra te perdoar e voltar pra você, mas filho um dia ele vai cansar de te perdoar e você continuar pisando na bola. Cuida dele, pois tem uns caras que estão na fila.

- Do que o senhor tá falando.- disse nervoso.

- Sábado quanto Jânio chegou, o Murilo e uns dois amigos seus não tiraram o olhos dele, e quando vocês foram pro quarto Murilo ficou nervoso e amassou a latinha de cerveja na mão, ninguém percebeu só eu.

- Se um deles encostarem no Jânio eu amasso a cara deles sem pensar duas vezes.- falei com raiva.

- Renato, para de pisar na bola com o Jânio, ele não merece isso.

- Quem ver assim acha que você é meu sogro e não meu pai.- disse me acalmando.

- É porque eu e sua mãe gostamos muito dele e do Júlio. Quando o Jânio foi embora sua mãe ficou muito abalada.

- Eu não vou mais me separar do Jânio, por nada.- falei olhando pra ele.

- É filhão como o Jânio  aguenta você assim todo grandão? Rsrsrs- disse ele caindo na risada.

- Ah paizão, o senhor domingo viu como eu sou todo grandão.- disse rindo também.

- Você me puxou em tudo pelo que vi e ouvir ontem.- falou ainda rindo.

- Você nos viu transando?- perguntei.

- Sem querer eu vi vocês dois sábado, quando fui ao meu quarto pegar uma toalha pra sua mãe, e o Jânio é bem fogoso hein?

- Por isso sou gamado naquele loirinho, ele me deixa doido.- Chegamos no escritório e cada um foi pra sua sala.

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Quando estavamos voltando pra casa, comentei com meu pai que estava querendo comprar um par alianças pra mim e pro Jânio e ele concordou. Chegamos em casa e a Neide nossa secretaria nos informou que minha mãe, Jânio e Júlio haviam ido ao shopping e almoçariam por la mesmo.

- Ele tinha que me avisar, como ele sai assim.- falei alterado.

- Renato o que é isso?- perguntou meu pai sentado a mesa.

- Não gosto que ele saia sem me e muito menos sem me avisar.- respondi me sentando.

- Ele foi com sua mãe, e esse seu ciúmes tá passando dos limites, é melhor você se controlar.- Almoçamos e cada um foi pro seu quarto descansar.

Tentei ligar pro Jânio e tava desligado. Voltamos pro escritório e ele ainda não havia chegado, ou me ligado. Fui com meu carro pro escritório, pois depois iria passar na academia.

Cheguei na academia e encontrei uns amigos que ficaram me zuando pelo ocorrido de sábado lá em casa.

- Tenho pena do Loirinho, o coitado deve anda assado.kkkkkk- disse o Edu rindo e fazendo todos rirem também.

- Ele pede é mais, ele tem mais fogo que qualquer mulher que já comi, e não foram poucas rsrsrs, Meu Loirinho rebola na minha rola que me deixa doido e sem falar no boquete que é uma delicia.- falei entrando na brincadeira.- Só de lembrar já fico de pau duro.- falei e apertei meu pau pelo short que tava meio bomba.

- Amigo você não curte um sexo a três? Eu topo.- perguntou brincando outro amigo passando o braco pelo meu pescoço.

- Curto não cara, sou possessivo demais.- disse rindo e tirando seu braço do meu pescoço.

- Se um dia topar me liga é serio.- falou e todos olharam pra ele parando de rir, ele percebeu e disse.- É brincadeira gente.- não gostei do que ele disse.

- Gente vou indo nessa, tô cheio de testosterona pra eliminar em casa, no meu quarto, na minha cama com Meu Loirinho.- falei olhando pro cara e sair.

Meu humor ao caminho de casa foi péssimo, só de ter ouvido aquele cara dizer aquilo.

Continua.

Segunda Paixão, Primeiro AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora