capítulo 32

3K 214 34
                                        

- Solta a minha mulher filho da puta.-

Esbravejei enquanto ele passa a mão na frexa de sangue que escorria de sua boca.

- ludmilla para! Você ta bem?- Perguntou pegando um guardanapo em uma das mesas espalhadas.

- Eu to bem Brunna, obrigada.

- Deixa esse pedaço de lixo ai, esse safado imundo.- Gritei para Brunna e olhava com desafio.

- Você tem bastante força.

Ironizou passando o guardanapo na boca.

- Eu tenho e se você não quer sentir ela novamente, fica longe da minha mulher ou eu te juro que...- Ameacei me aproximar dele e Brunna me segurou pelo o braço.

- Já chega, vamos, aqui já tem plateia demais ...- Disse me puxando para longe, me desvencilhei de seu toque;

- Me solta brunna.-

Eu estava tão nervosa, irritada, que minha vontade era voltar lá e encher aquele babaca de porrada.

- Não seja grossa.

- Ah vá se fuder Brunna, o que você estava fazendo com aquele babaca? Abraçando ele?Pra que?Porque? Você não falou que a relação de vocês era somente de aluno e professor?Porque estava tão íntima com aquele desgraçado?-

Gritei andando na frente enquanto ela tentava me acompanhar dando pequenas corridas.

- Eu vou ignorar o fato que você mandou eu ir me fuder, porque está muito nervosa e no fundo eu sei que não quer dizer isso.-

Parei de andar e a olhei nos olhos:

- Foi exatamente isso que eu quis dizer, quer que eu soletrar? V-A  S-E  F-U-D-E-R.-Finalizei levantando o dedo do meio para ela.

- Ludmilla Oliveira..-

Repreendeu colocando as mãos na cintura, rolei os olhos e comecei a andar na frente novamente.

- A gente estava apenas conversando, ele me pediu desculpas, e eu o perdooei, nada além disso....-

Disse com naturalidade, ela só podia está bricando com a minha cara.

- Ele ta é querendo se aproximar de você pra vê se tem um flashback contigo, o objetivo é que você caía na lábia e na cama dele.

- Você está me ofendendo.-

Repreendeu ainda tentando me alcançar, procurei as chaves no meu bolso e apertei o alarme , logo o carro destravou.

- Eu fiquei ofendida brunna! Como acha que eu me senti vendo o cara que quase ia passando a vida do seu lado, te abraçando e olhando pra sua bunda com um sorriso nojento nos lábios? Provavelmente pensando em todas as vezes que te fez dele, como você acha que eu me sentir caralho?-

Gritei abrindo a porta do carro, Brunna estava ali parada me olhando sem dizer nada, seus olhos grandes e castanhos sobre mim me dava pena, mas eu não aceitaria isso de maneira nenhuma..

- Entra no carro..-

Exigir e ela sem pestanejar se colocou no banco da frente ao lado do meu, bati a porta com força e percebi que ela se assustou, dei a volta no carro e me apoie na porta cruzando os braços, tinha que esperar o guincho chegar, peguei meu celular e recebi a mensagem dizendo que em 5 minutos estaria no local.

My Amante.. Onde histórias criam vida. Descubra agora