- O que você falou para Luanne ? - Perguntei me aproximando de Mia que estava organizando as notas do caixa. Ludmilla já havia ido embora.
- Disse que a qualquer sinal de má educação da parte dela, eu corto a língua dela e misturo no preparo para biscoitos e bolo.
Olhei abismada para ela.
- Meu Deus, Mia!
- O que? Uma ameaça de leve no hace mal a nadie. - Disse dando de ombros.
- E dei o uniforme, expliquei como as coisas funcionavam e acredita que ela foi logo perguntando do pagamento? De boba ela não tem nada. - Brincou a olhando por cima dos óculos, luanme estava retirando as louças sujas das mesas vazias.
- E como vai ficar isso?
- Ué, se ela está trabalhando, nós devemos pagar né? Mesmo que a idéia tenha partido de Silvana, seu pai foi firme quando disse que o salário seria de nossa responsabilidade, e eu concordo. - Disse fechando a caixa registradora.
- Bom, que Deus nos ajude e a ajude também. - Finalizou fazendo o sinal da Cruz.
[...]
Eu estava bem acomodada na minha cama envolta e aquecida de cobertas grossa, já que o tempo em Miami havia mudado e esfriado mais do que normalmente. Fui dormir com cólica ouvindo música românticas dos anos 80, 90. Eu amava, me fazia dormir rapidamente e tranquilamente.
Sentir uma pessoa me beijando e sorri, eu nem precisava abrir os olhos para identificar quem era, o perfume e a forma como nossos lábios se tocavam eram únicos.
- Acorda, meu amor.
Sussurrou no meu ouvido, me espreguicei e abrir os olhos vendo minha mulher parada me observando, ela estava com uma calça preta que remetia ao couro, uma blusa de gola alta branca e um sobretudo que vinha até os joelhos, toda dark. Seus cabelos estavam soltos e jogados para o lado.
- Que horas são? - Perguntei coçando os olhos que estavam pesados.
- 2:00 da manhã. - Olhei para ela surpresa, nenhuma boate fechava essa hora.
- E você já está aqui? - Ela assentiu colocando uma sacola de papel do lado, e dois copos térmicos do Starbucks que estavam sobre uma espécie de suporte, que as cafeterias disponibilizam para seus clientes para viagem.
- Sim, nesse frio ninguém quer sair para dançar, digo, a boate estava com um movimento razoável, mas não tão intenso, então deixamos para os funcionários fecharem tudo...
- Entendi, que bom assim você chegou cedo. Disse manhosa.
- Sim, e olha o que eu trouxe para nós duas, chocolate quente e pretzel.
Sorri.
- Comprando na concorrência? - Ela sorriu amarelo.
- Só hoje.
- Eu amo pretzel, trouxe de qual sabor? - Perguntei pegando a sacola.
- De canela e banana.
Sorri amplamente, o pão ainda estava morno.
VOCÊ ESTÁ LENDO
My Amante..
FanfictionLudmilla Oliveira não conhece o significado da palavra limites, ela é uma das Herdeiras da Oliver National uma das melhores construtoras dos EUA, ela vive a vida como quer e com quem quer, apesar do seu casamento nada convencional com a Srt Alexia O...