Narrado por Brunna
- Amor, tem certeza?
Perguntei deitada na cama com ludmilla, estávamos em seu apartamento, hoje ela iria trabalhar na boate, e por isso entraria obviamente no turno da noite. Sendo assim tínhamos o lugar só para nós duas, já que Rosalinda só chegaria mais tarde, e Alícia estava na escola.
- Tenho, eu não sei dá palpites nessas coisas de decoração, além do mais foi você e Alícia que disse que não tinham gostado do trabalho do homem.
Olhei para ela apoiando minha cabeça na mão.
- Você também disse que estava feio.
Ludmilla sorriu, ela estava sem maquiagem, sua pele moreninha, e seus olhos em um castanho mais vividos, seus lábios sutil, aquela mulher era linda de todas as formas.
- Isso é verdade, mas o que ele fizesse eu não alteraria, a verdade baby, é que eu não tenho paciência para decoração, gosto de comprar e pagar por coisas já prontas. -
Choraminguei escondendo meu rosto na curva do seu pescoço.
- Eu vou organizar tudo então? Aquele homem me odeia. - ludmilla soltou uma risada rouca.
- Você quer que eu troque de design? Conhece algum melhor? É que eu só conheço o trabalho dele.
- Vê se eu tenho cara que conhece design ludmilla? A decoração do meu apartamento fui eu quem fiz, a decoração da casa dos meus pais, foi minha mãe e eu, e nós não contratamos ninguém. - Esclareci jogando as pernas encima da sua.
- Vocês não contrataram porque não quiseram, você fala como se a minha família fosse mais rica que a sua.
Sorri entrelaçando sua mão na minha.
- E não são? Construir casas e prédios e mais rentável que vender café e afins.
- brunna, o negócio da sua família é próspero, eu vi a declaração de imposto de renda, seu pai foi fazer junto com o meu, mas vocês ganhariam mais dinheiro se abrissem mais lojas. - Sugeriu descendo a mão até o cós da minha calça jeans.
- É, e vamos fazer isso, Papai disse esperar o momento certo e encontrar o lugar certo para abrir o novo café.
- O momento é agora amor, se ele tem o capital de giro, o lugar é só uma questão fácil de resolver, o mais difícil é o dinheiro. - Disse abrindo os botões da minha calça jeans.
- Ah. Isso é verdade, mas eu posso saber por que você está desabotoando minha roupa? - Questionei olhando para ela que sorriu.
- Nada, só quero te fazer carinho. - Justificou beijando meu pescoço.
- Nem começa com aquilo que você não pode terminar, você disse que a qualquer momento chega o design metido a besta. - A repreendi abotoando novamente.
- Está bem. Escuta, falando de negócios, eu estou pensando em passar uma procuração pra Emilly me representar na boate.
- Por que?
- Porque ela e as meninas vão ter mais autonomia para decidir as coisas sem precisar da minha presença, e da minha autorização, é claro que eu vou continuar sendo sócia, e também vou querer participar das decisões, mas acredito que as minhas idas à boate toda semana não são necessárias, quando Emilly está lá... - Desabafou coçando os olhos.

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My Amante..
Fiksi PenggemarLudmilla Oliveira não conhece o significado da palavra limites, ela é uma das Herdeiras da Oliver National uma das melhores construtoras dos EUA, ela vive a vida como quer e com quem quer, apesar do seu casamento nada convencional com a Srt Alexia O...