🔻Caso Encerrado🔺

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PERALTA'S HOUSE | SEGUNDA-FEIRA 23, 08:30AM

- HAHA! - exclamou Luke ao conseguir virar a panqueca de primeira, ele adorava fazer o café da manhã dele e do seu pai, por mais que grande parte das vezes consistia em cereal com leite.

- Você está virando um mestre da culinária - zombou Peralta. - Vejo que às aulas de culinária estão dando efeito. (Luke fazia aula de culinária com Charles) - dizia Peralta enquanto tomava café observando o filho cozinhando.

- Eu sou um Masterchef! - disse enchendo o peito causando a risada do pai do adolescente.

- Masterchef sua panqueca está queimando! - avisou o rapaz ao menino que rapidamente tirou do fogo.

[...]

- Com mel? - perguntou colocando o prato com às panquecas já feitas sobre à mesa e se sentando ao lado do pai que aumentava a TV para ver às notícias.

- Claro, com certeza! - disse sorrindo e servindo uma xícara de café ao filho que colocava a panqueca no prato do seu pai.

- Fazemos uma bela equipe! - disse Luke orgulhoso.

- Sempre buddy - disse apertando o nariz do rapaz observando o noticiário.

- Uau, Brasil é lindo, queria ir em um carnaval lá - disse Luke olhando a TV.

- Carnaval? - ergueu às sobrancelhas - Você ainda nem deu seu primeiro beijo! - debochou.

- Pai, volta pra TV - disse Luke tentando mudar de assunto. - Aumenta um pouco, não to ouvindo nada! - disse e o pai fez o que o menino pediu.

''Os traficantes entraram em guerra com a polícia após a prisão de Jonny Gutemberg, - Traficante procurado pela INTERPOL há mais de nove anos-, não sabemos ao certo o número de vítimas, foram confirmado, no entanto, a morte de 17 polícias incluindo dois agentes disfarçados do FBI, entre eles Peter Barroso, estadunidense de 38 anos que estava encoberto há mais de 7 anos no caso, ainda há uma mulher, de aproximadamente 37 anos, mas ainda não foi confirmado sua identidade. E ainda existe um terceiro agente, ao qual não nos deram informações que está sendo mantido em refém...''

E ali por diante Jake não ouviu mais nada, esse era o caso que Amy estava infiltrada, e se ela tiver morrido? E se ela for aquela mulher que estava entre a lista de desconhecido?. Sem perceber, Jake acabou deixando sua xícara cair no chão, causando um susto em Luke que ficou sem entender a reação de seu pai.

- Pai, PAI! - Gritava Luke que o chacoalhava.

- Oi - disse Jake chacoalhando a cabeça tentando voltar ao mundo normal.

- Está tudo bem? - perguntou preocupado.

- Vai ficar, por que você não pega sua mochila? Estamos atrasados! - disse bagunçando o cabelo de seu filho e dando um sorriso fraco, logo o menino fez o que seu pai pediu.

AMY

RIO DE JANEIRO, SEGUNDA-FEIRA DIA 23, 14:00 da tarde.

- Se quiser pode me matar! - dizia Amy amarrada em uma cadeira com ferimentos devido a tortura que estava sofrendo - Eu já disse que não sou infiltrada!

- Calada! - disse dando um tapa na cara de Amy.

- O que vocês fizeram com o Peter e Vanessa? - perguntava receosa.

- Dormiram - disse simplesmente e Amy entendeu que eles haviam os matado.

- Bem feito! - disse ainda como se fosse Karina - esse era seu nome de disfarce.

- Por que você fugiu da casa? - indagou Kleiton.

- Jonny tinha caído, eu não queria ser pega... por isso fugi e fui para o armazém, não sabia que Peter e Vanessa estavam lá. - Mentiu.

- Huum... - dizia limpando a arma. - Agora que Jonny caiu um novo traficante será levantando, você sabe como funciona né? - disse e Amy engoliu em seco, ela não queria ficar lá, Jonny havia sido preso, isso era o fim do seu trabalho, ela queria se livrar daquilo o quanto antes.

Mas voltou a realidade e disse:

- Claro, e eu estarei com você, Kleiton - sorriu fraco.

- Boa garota! - disse e ordenou que um de seus homens a soltasse.

Assim que a soltaram, foram surpreendidos pela polícia invadido a casa e mandando todo mundo ficar parado, Amy agradeceu à Deus, finalmente aquilo iria acabar.

[...]

GALEÃO, RIO DE JANEIRO, TERÇA-FEIRA 24

- Ótimo trabalho, Amy! - felicitava Patrick e Rodrigo via videoconferência.

- Obrigada! - sorriu fraco, estava em uma sala vip do aeroporto.

Amy foi presa como os outros, mas logo depois foi solta e agora estava com toda a documentação para voltar aos Estados Unidos.

- Bem vinda de volta! - felicitou Rodrigo, seu ex capitão.

- Obrigada, não vejo a hora de voltar! - sorriu tímida.

- Infelizmente você não trabalhará mais na 67, será transferida para a 99. Mas assim que você chegar aqui conversaremos.

- Ok, tenho que ir, meu vôo é daqui 30 minutos. - Sorriu e logo se despediu de todos, a hora de voltar finalmente havia chegado, e com isso o que ela mais temia estava preste a acontecer, o reencontro com sua família.

UNDERCOVER | PERALTIAGOOnde histórias criam vida. Descubra agora