5. I was impressed, y'all almost lasted the entire day!

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Caçarola continuou a dirigir, mas Thomas e Newt trocaram de lugar. Agora, Nancy estava acompanhada pelo melhor amigo no banco de trás. Quando o carro adentrou o túnel, passaram por um buraco e Thomas se atrapalhou um pouco, deixando tanto ele mesmo quanto Nancy mais apreensivos com aquele plano.

O motorista ligou todos os faróis e alguns holofotes acima do jipe. Newt segurava um pequeno para fora da janela, direcionando para os lados mal iluminados do túnel. Depois de alguns metros, viram que haviam centenas de carros abandonados pelo caminho e alguns carrinhos cheio de entulho. Thomas e Nancy ligaram as próprias lanternas, apenas para dar uma sensação de tranquilidade maior.

- Então vamos lá. - Caçarola disse em meio a suspiro.

- É só ir bem devagarzinho. - Newt falou com uma tranquilidade sincera.

Mais alguns metros foram percorridos em silêncio, sem nenhuma interrupção daquelas criaturas nojentas que aterrorizavam Nancy em seus pesadelos. A velocidade que Caçarola percorria dava sono de tão devagar, mas aquilo os acalmava de certa forma.

Newt continuou tranquilo, mas ficou espantado ao olhar para frente.

- Ei, ei, ei! - Newt exclamou, abaixando a lanterna enquanto Caçarola freava um pouco bruscamente.

No limite das luzes dos faróis, quase uns dez metros de distância, havia um pessoa de cabeça baixa que mexia os braços de uma forma estranha, como se tivesse espasmos. Apesar de vestir uma camiseta vermelha de turista, ninguém precisava dizer que não era uma pessoa normal. Pelo menos, não era mais.

Caçarola e Newt viraram-se para trás, olhando diretamente para Nancy e Thomas, donos da ideia de atravessar o túnel. Nancy estava quase pedindo para que Caçarola desse ré, com o argumento de que ralar o joelho escalando a montanha acima deles era muito melhor do que apostar o outro pulso em uma mordida. O Crank levantou a cabeça e engasgou na tentativa de grunhir alguma coisa. Apesar de estar a uma boa distância, aquilo deixou Nancy mais apreensiva.

- Tranquilo, é só um. - Thomas respondeu antes que Nancy começasse a ficar histérica, apesar dele também não estar muito longe disso. - Vai devagar e contorne-o. Vai dar certo.

Apesar de Nancy não estar muito convencida, concordou com a cabeça e se encolheu no banco de trás.

- Devagar, devagar... - Caçarola repetiu enquanto se preparava psicologicamente para voltar a dirigir.

Newt desligou o mini-holofote e fechou o vidro, mas antes mesmo que Caçarola ligasse o carro, a movimentação começou.

Thomas encostou no banco e alguém bateu no vidro. Ele se assustou e esbarrou em Nancy, assustando Newt e Caçarola também. Era uma mulher loira e pálida. Apesar de parecer melhor que muitos Cranks que eles já tinham visto, ela não parecia nem um pouco normal e claramente estava contaminada pela doença.

- Por favor. - ela falou, tentando a todo custo abrir a porta que estava trancada enquanto a encarava Thomas fixamente. Ela virou para frente e mostrou veias roxas ao fazer, mas parecia assustada com alguma coisa lá. - Deixa eu entrar, por favor.

Alguma coisa bateu no vidro do lado de Nancy com um pouco mais de força. Tinha um Crank mais afetado do outro lado, que batia a testa no vidro e grunhia coisas indecifráveis, repleto de cortes no rosto. Nancy gritou tão alto e se afastou tão rapidamente da janela que Thomas teve que abraçá-la para que não caísse do banco, concluindo que com certeza ela não estava nem um pouco pronta para esse reencontro.

- Aí, Caçarola. - Thomas chamou, vendo que a mulher loira também batia no vidro e que mais Cranks ia aparecendo. - Vamos nessa, cara.

Caçarola também não estava muito feliz em rever aqueles monstros, olhava para todos os lados e um novo Crank aparecia.

The Cure For Our Scars《 MR: The Death Cure Fanfic 》Onde histórias criam vida. Descubra agora