3. Only if you promise as well, my faithful gunslinger.

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Thomas e Nancy se reencontraram no meio do acampamento depois de um tempo, ainda um pouco tímidos pelo o que aconteceu naquele galpão. Depois de reunir Newt, Brenda e Caçarola para convencer Vince de um segundo resgate, já tinha anoitecido.

Nancy era ótima em convencer as pessoas, tanto que foi ela quem tinha convencido todos do primeiro resgate - depois de Thomas animá-la, claro. A ruiva estendeu um mapa na mesa e começou a discutir.

- Olha, é bem aqui. - ela contou, apontando para um círculo no mapa que ela mesma tinha feito. - Há umas centenas de quilômetros. Pelas ferrovias e pelo o que o Aris contou, só podem estar indo para lá. É para onde estão levando o Minho.

Vince tomou um gole no café da sua caneca, mostrando que não estava tão convencido. Então, Nancy continuou:

- Levamos todos que puderem lutar, vamos pela estrada... Por onde der! - ela se colocou de bruços na mesa. - Voltamos em uma semana.

- Uma semana? - Vince repetiu, um tanto indignado. - Levamos seis meses para chegar aqui, temos mais de cem crianças agora e não vamos poder ficar aqui para sempre, principalmente depois do que aprontamos. Quer se perder em um ponto aleatório do mapa, sem nem saber o que tem lá?

- Eu sei. - Jorge respondeu, aparecendo na porta da sala. - Já faz alguns anos, mas já estive lá. A Última Cidade, era assim que o CRUEL chamava. A base de operações deles.

Jorge olhou para Nancy, depois posicionou-se ao lado de Vince e apontou para o ponto do mapa que indicava o fim da linha, encarando a ruiva nos olhos.

- Se essa cidade ainda está de pé, é o último lugar onde você quer ir, hermana. - ele se afastou e ergueu o queixo, assim como Nancy. - É a toca do leão.

- Isso não é novidade para a gente. - Nancy replicou, balançando a cabeça.

- É. Com meses de planejamento, informações confiáveis e um elemento surpresa. - Vince acrescentou com ironia. - Não temos nada disso agora!

- Vince, eu pensei muito sobre isso...

- Aí! Da última vez que nós fomos capengando, eu perdi tudo! - ele interrompeu, dando um tapa na mesa e apontando para ela. - Você se lembra?

Nancy tirou os braços da mesa e os cruzou, encarando Vince como se a resposta fosse óbvia. E realmente era.

- Claro que eu lembro! - ela respondeu, assustando os amigo presentes com o tom de voz. - Também perdi muito desde que saí daquela porcaria de Labirinto, tá bem? Não fale comigo como se eu não soubesse o que é ver alguém especial morrer na sua frente.

- Olha, eu sei que é o Minho. Tá bom? Mas não pode me pedir que eu bote as crianças em risco por um cara. Não vou fazer isso.

Nancy ficou encarando o homem por mais um tempo, mas não disse nada. Depois, levantou o pulso esquerdo na altura do abdômen e o apertou com a outra mão, indicando a ansiedade que ela costumava sentir quando lembrava daquela maldita madrugada. Nancy baixou os olhos, mas quando ouviu um ruído vir do rádio, olhou para o objeto atrás de Newt.

Todos olharam para o comunicador, esperando algum sinal ou algum som compreensível. E eles conseguiram, mas não esperavam que fosse uma má notícia. Nancy foi a primeira a reconhecer a voz de Janson no meio dos ruídos de interferência.

- Droga, apaguem as luzes! - ela exclamou assim que percebeu.

Todos se espalharam, Nancy até pegou o seu rifle. Ela seguiu Vince até a praia, um lugar mais aberto para tiro à distância, caso houvesse alguma ameaça. Jorge desligou o gerador, apagando toda a energia do acampamento em um segundo.

The Cure For Our Scars《 MR: The Death Cure Fanfic 》Onde histórias criam vida. Descubra agora