Enquanto Nancy, Newt, Thomas, Minho e Gally corriam pelas ruas da Última Cidade, elas começaram a ganhar uma coloração laranja e amarela por causa do fogo que começava a se alastrar. Mais viaturas e mais guardas começaram a aparecer, o que fez com que os cinco jovens em fuga se escondessem atrás de mais um arranjo de plantas na calçada. Eles tinham certeza de que a enorme barricada de viaturas feita na rua era por causa deles.
Thomas tentou dar uma espiada, mas uma viatura surgiu e freou antes mesmo que ele pudesse descobrir para que lado apontavam.
- Droga! - ele murmurou, voltando a se sentar ao lado de Newt enquanto Nancy segurava o outro braço do irmão.
- PREPAREM-SE! - um dos guardas gritou.
- O que eles estão esperando? - Nancy perguntou, percebendo que os guardas ainda não tinham feito nada.
Foi quando houve a primeira explosão.
Nancy se encolheu para mais perto de Newt enquanto Thomas se virava por causa do susto, logo percebendo que alguém tinha jogado uma granada em um ônibus. Depois da explosão, houve gritos de uma multidão furiosa. E quando ela apareceu, o CRUEL abriu fogo contra todas elas. Mais explosões vieram, caminhonetes apareceram, mais tiros foram disparados e corpos começaram a cair de ambos os lados enquanto Nancy e os outros estavam bem no meio da zona de fogo.
Quando menos esperavam, um dos homens de Lawrence atirou em uma viatura com uma bazuca, lançando um dos homens do CRUEL contra a vitrine da loja que ficava na frente do grupo.
- Droga, temos que ir! - Gally exclamou, mas mal foi ouvido.
Apesar de ter falado um pouco baixo, não foi preciso que ele repetisse, pois Thomas e Nancy já estavam carregando Newt pelos ombros e começavam a correr, seguidos por Minho e Gally. Depois de conseguirem se afastar do meio do campo de guerra, eles entraram em uma lanchonete abandonada, mas ainda não poderiam dizer que tinham sossego da revolta lá fora.
Nancy puxou o seu walkie talkie rapidamente e tentou falar com Brenda, mas foi atendida por Fred inesperadamente.
- Brenda? Brenda! - ela chamava sem parar. - Brenda, tá ouvindo?
- Nancy! Onde você tá? - antes que ela pudesse assimilar que era seu irmão, alguém jogou uma cadeira pela vitrine. - Nancy, o que foi isso? Vocês estão bem? Cadê vocês?
- Fred, tá todo mundo bem. Estamos tentando voltar para os túneis; - Nancy explicou, sentindo-se arrasada por ouvir o desespero na voz dele. - Por favor, passa o rádio para a Brenda, Fred.
- Nancy, eu tô aqui! - ela exclamou pelo walkie talkie.
- Não vamos conseguir. - Nancy suspirou, muito triste em dizer aquilo.
- Que papo é esse?
- Leva os outros. Tira todo mundo daí enquanto há tempo. E não fale nada para o Fred, por favor. Ele não vai querer sair daí sem a gente.
- Não! - ela respondeu com a voz chorosa, apesar de se mostrar determinada.
- Brenda...
- Não vou deixar você. Falou? - ela continuou, parecendo que começaria a chorar aos prantos. - Pode esquecer!
- Brenda, por favor. - Nancy insistiu, tentando não chorar mais ao ver o seu irmão voltar a tossir. - Vá embora com os outros. Você mesma me disse que ninguém sairia dessa cidade do mesmo jeito que entrou, talvez nós não conseguiremos nem sair. E se isso for melhor do que sair daqui machucado? Como eu desejei tantas outras vezes na minha vida, não seria melhor simplesmente partir?
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The Cure For Our Scars《 MR: The Death Cure Fanfic 》
Fanfic[3/4] ▪ [CONCLUÍDA] Seis meses se passaram desde que Teresa traiu os amigos pelo o que achava certo, desde que Minho, Aris e Sonya foram levados pelo CRUEL e que Nancy perdeu seus dois melhores amigos de maneiras diferentes. O Braço Direito, agora c...