Oi gente! Sou uma leitora assídua de fics/aus Girafas e acabei sonhando com esse enredo.
Não é minha primeira fic mas faz anooooooooos que não escrevo nada então tenham um pouco de paciência comigo hahaha Vou tentar atualizar 2 vezes na semana, prometo!Se vocês gostarem, favoritem e comentem, por favor!!
Meu twitter é /fanfiqueiragirl1 me sigam lá!
Espero que vocês gostem!________________________________________________________________________________
Apresentação:
Gizelly Bicalho
29 anos
Desembargadora do Estado de SP
Lésbica
Filha de um general do Exército.Rafaella Kalimann
28 anos
Médica
Lésbica
Herdeira de um império.
Os pais morreram quando ela tinha 15 anos.----------------------------------------------------------------------------
Rafaella tinha acabado de chegar em casa, logo após o relógio marcar 10 horas da noite, depois de um plantão exaustivo de 24 horas. Geralmente conseguia descansar em algum momento mas esse plantão foi o pior em meses. Tudo o que queria era um banho e dormir.
Morava em um condomínio de casas de luxo de SP. A casa era impecável. Arquitetura moderna, dois andares, conceito aberto.
Foi para o seu quarto, tirou suas roupas e tomou um relaxante banho quente. Pensou em comer algo mas o cansaço era tanto que apenas deitou e dormiu.
Quando fazia esses plantões de 24 horas, Rafaella se dava uma folga de 3 dias até o próximo. O dinheiro era bom, mas não era como se ela precisasse. E Rafaella gostava de aproveitar sua vida ao máximo.No outro lado da cidade, a desembargadora Gizelly aproveitava sua noite na companhia do pai. Pelo menos uma vez na semana, Gizelly ia à casa do general para jantar e contar sobre a semana. O general era um homem imponente, no auge dos seus 50 e poucos anos.
É de se imaginar que um homem daquele, general do exército, fosse ter sérios problemas com uma filha lésbica, mas a verdade era que o homem tinha surpreendido Gizelly de todas as formas possíveis. E isso nunca foi uma questão entre eles. A apoiou desde o primeiro momento, quando Gizelly se assumiu aos 18 anos. A mãe de Gizelly havia morrido de câncer quando Gizelly tinha 5 anos. Desdaí ela e o pai se tornaram inseparáveis.---------
Rafa POV
Olho meu celular: 1 da tarde do dia 2 de abril. Uhu, feliz aniversário pra mim. Não que essa data significasse algo, afinal nunca tinha ninguém com quem celebrar.
Fui para o banheiro, tomei um banho gelado e corri para a cozinha. Estava faminta. Achei um resto de lasanha na geladeira, requentei e comi no sofá assistindo qualquer coisa na TV.
Meus aniversários sempre seguiam a mesma rotina: ir pra uma balada e pegar alguém como meu "presente de aniversário". E esse ano não seria diferente.Perto das 11 da noite, cheguei a boate Cabaré. Logo tratei de pegar um drink e fui dançar. A noite era uma criança e hoje queria me divertir como não fazia há semanas. Notei alguns olhares mas ainda não estava disposta a ficar com alguém. Queria dançar e ficar um pouco mais relaxada. Peguei mais um drink e então notei uma morena de olhos claros no bar. Era linda.
- Oi, princesa. Tá sozinha? – perguntei fitando-a
- To com algumas amigas, na verdade. Só vim buscar uma cerveja.
- Qual seu nome?
- Ivy
- Prazer Ivy, Rafaella, mas pode me chamar de Rafa.
(...)
Acordei com um dor de cabeça horrorosa, parecia que um trator tinha me atropelado, ao me mexer na cama noto uma presença ao meu lado. A mulher ainda dormia. Era linda mas simplesmente não lembrava nem o seu nome. Na verdade, não lembrava de nada da noite anterior. Aparentemente, tive meu presente de aniversário.
Levanto devagar da cama tentando não acordá-la e vou ao banheiro. Quando retorno ao quarto, ela estava acordada. A morena me olha e abre um sorisso.
Por favor não seja apegada, por favor não seja apegada.- Bom dia, Rafa.
- B-bom dia. – fiquei sem graça por não lembrar o nome da morena. – Olha, eu não lembro muito bem o que aconteceu ontem, mas fica a vontade. Pode ir no banheiro, eu vou na cozinha preparar alguma coisa pra comer.Desço as escadas tentando forçar minha memória a lembrar de algo, mas é em vão. Faço café e pego algumas torradas que tinha no armário, era tudo o que tinha, na verdade. Alguns minutos se passam e a morena entra na cozinha.
- Nossa, sua casa é linda demais. Você trabalha com o que?
- Ah, brigada. Eu sou médica. Olha, desculpa por isso, mas eu realmente não consigo lembrar seu nome. Acho que bebi demais ontem.
- Ah, entendi... Bom, é Ivy. A gente se encontrou no bar, lembra?
- Na verdade não, mas de qualquer forma acho que não faz diferença, né? – tento soltar um risinho
- Olha Ivy, eu tenho certeza que a noite foi muito boa, você é realmente linda, mas é que eu não to procurando um relacionamento no momento, então espero que você não me leve a mal.- Imagina, eu também não to procurando nada... É... acho melhor eu ir ne?
- Não quer tomar um café antes?
- Não precisa. Vou só chamar um Uber e tomo em casa. Ainda quero dormir um pouco.Depois de algum tempo, Ivy vai embora. Suspiro aliviada, não era apegada, graças!
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Recomeço - Girafa
RomanceExiste um ditado que diz "O amor cura" e Rafaella estava prestes a descobrir se isso era verdade ou não ao ver seu mundo - até então impenetrável - ser atingido por um Furacão.