RAFAELLA POV
- Chefinha!
Mal entrei na boate e escuto uma voz me chamando. Manu?
- Nossa que coincidência, Manoela. Fico feliz que cumpriu sua promessa. – Além de surpresa, estava um pouco constrangida, não sabia exatamente como agir com ela fora do hospital.
- Cumpri sim, graças a sua ajuda. Gizelly me contou que ligou pra ela. Então como agradecimento, o primeiro round é por minha conta! Vem!
Não consegui nem responder e Manoela já estava puxando meu braço na direção de uma mesa. Vi Gizelly sentada lá, com uma garrafa quase vazia de cerveja na mão. Ela usava um vestido azul escuro simples, de alcinha, colado no corpo. Mesmo sentada, sem poder ver suas curvas direito, sabia que ela devia estar divina naquele vestido. Imagina a bunda... Meu deus, aquela bunda!- Olha quem eu achei, Gi – Manu disse e eu senti minha bochecha esquentar.
Apenas sorrimos uma para a outra e soltamos um Oi tímido.
- Olha, não quero atrapalhar vocês, é melhor eu ir..- Manu me interrompeu
- Não mesmo! Senta ai, chefinha que eu vou buscar bebida pra nós.Sentei na cadeira do lado de Gizelly e um silêncio constrangedor pairou no ar. Resolvi quebrá-lo pois vendo a fila que estava no bar, sabia que Manoela ia demorar.
- Como seu pai está? Eu mandei uma mensagem, não sei se você chegou a ver... – Eu sabia que ela tinha visto, mas foi a única coisa que veio na minha cabeça.
- Ah, desculpa, aquele dia foi caótico, acabei de esquecendo de responder. Bom, ele se recusa a ver a dr. Giovana, mas pelo menos ta tomando o remédio que ela receitou. Não teve outra crise. Pelo menos por enquanto.
- Que bom. Espero que consiga convencê-lo.
Ela apenas acentiu e o silêncio voltou. Olhei pra fila de novo, Manoela ainda estava longe. Mas dessa vez foi ela quem puxou assunto...
- Posso te fazer uma pergunta?
- Claro
- Por que você não me ligou ou mandou mensagem? - Engoli seco porque não esperava aquela pergunta. Acho que ela notou minha surpresa e logo continuou – Eu não to te cobrando nada – disse rindo – só fiquei curiosa.
- Olha, não é nada pessoal. De verdade. É que eu não quero um relacionamento.
- Nossa, mas você tá pensando lá na frente. Eu só disse que queria te ver de novo – ela riu – Não te pedi em namoro.
Fiquei sem graça, não sabia como responder aquilo. Olha, eu sou orfã de pai e mãe e não quero me aproximar de ninguém com medo de sofrer outra perda e não aguentar Não era exatamente algo que eu poderia sair falando.
Ficamos em silêncio de novo.
- Você veio sozinha. Aquela noite também, não foi? – Apenas acenei – Hum... interessante.
- Interessante? – a olhei confusa
- Sem namorada, sem amigas... Acho que eu estava certa em desconfiar que você é uma serial killer, afinal.
Soltei uma risada um pouco mais alto do que antecipava e o clima ficou mais leve. Ficamos conversando sobre qualquer coisa enquanto Manoela não chegava e eu morria de rir com as coisas que ela fala. Caramba, como ela era engraçada.
Manoela chegou bem na hora que eu estava quase chorando de rir de uma história que ela me contou...
- Nossa, nunca vi minha chefe rindo tanto assim – ela disse colocando os drinks na mesa.
- Estava contando pra ela a história de Fernando de Noronha, do pedido de namoro.
- Ahhhhh claro! Gizelly era loooooouca. Era não né, ainda é. Só sabe se controlar melhor.
- Sabe, é? – Soltei meio que sem querer, sabendo que tinha soado provocante.
Ela me olhou, sorrindo e apenas bebeu um gole da sua bebida. Voltamos a conversar e as duas me contaram como se conheceram, as tretas da faculdade e como Manu por pouco não se tornou advogada.
- Eu seria uma péssima advogada, nunca consigo ganhar uma discussão! – ela riu
Mas meu espanto foi maior quando descobri que Gizelly era desembargadora.
- Espera ai, quantos anos você tem? – perguntei espantada.
- 29, mas faz poucos meses que virei desembargadora.
- Nossa, mas mesmo assim. Você deve ser incrível pra conseguir isso tão nova.
Senti que ela estava desconfortável com a conversa, não sabia exatamente o motivo e só confirmei minha suspeita quando Manu rapidamente mudou o assunto começando outra história sobre as duas.
Me peguei pensando em como sentia falta de poder conversar assim com alguém, de poder rir de histórias malucas e por um momento senti inveja da vida das duas. Pareciam aproveitar cada momento.
Resolvemos ir dançar um pouco, estava tocando Don't Start Now da Dua Lipa e as duas começaram a fazer uma coreografia no meio da pista. Eu fiquei olhando a cena sem acreditar na cara de pau das duas. Já tinha uma rodinha ao redor delas e elas só se animavam mais. Só fiquei rindo até Gizelly me puxar falando pra eu dançar junto com elas.
- Nãooooo sua louca, para com isso! – falei tentando me livrar da mulher mas foi em vão. Quando me dei conta já estava fazendo tamborzinho, tamborzinho.- Chega, estou exausta – Manu falou depois de mais algumas músicas enquanto sentávamos de novo em nossa mesa. – Eu já vou indo, vou chamar um Uber...
- Eu vou com você – Gizelly falou mas Manu logo negou.
- Não, senhora. Você fica aí com a Rafa – ai desculpa chefinha! – ela falou quando percebeu como me chamou.
- Tá tudo bem, Manu – apenas sorri pra ela.
- Eu sei que você ainda quer ficar, então fica aí e aproveita. – Ela deu um beijo em Gizelly, um em mim e foi embora.Eu e Gizelly voltamos a mesa mas por incrível que pareça não tinha mais silêncio constrangedor. Eu estava adorando ouvir suas histórias.
- Sabe só eu to falando e você não me contou nada sobre sua vida até agora.
- Ah, não tem muito o que falar...
- Você sempre quis ser médica?
- Se eu falar que sim, vai ser muito brega?
- Não – ela sorriu – Seus pais são médicos também?
Gelei por um momento. O problema nunca foi falar que meus pais estavam mortos, mas sim o olhar de pena que sempre vinha depois.
- Eles eram empresários, mas já faleceram.
Esperei pelo olhar de pena e ele não veio. No lugar dele veio um olhar de identificação?
- Sinto muito... Minha mãe faleceu quando eu tinha 5 anos. Câncer. E os seus?
- Motorista bêbado. – Já estava esperando pelo silêncio constrangedor de volta quando ela falou rindo:
- Um brinde às órfãs! – E eu quase engasguei. Como era possível ela fazer até um assunto como aquele se tornar leve? Brindamos e bebemos mais um gole da cerveja.
- Você é diferente. – falei, olhando pra ela tentando decifrá-la
- Você gosta de diferente? – ela falou se aproximando de mim
- Aparentemente sim.(...)
A porta de casa mal fechou e nossos corpos já estavam grudados. O beijo era intenso, demonstrando todo o tesão que estávamos sentindo. A sensação de sua língua lutando com a minha era o suficiente pra me deixar completamente louca por aquela mulher. Levei minhas duas mãos à sua bunda e apertei, fazendo ela soltar um gemido. Nunca iria cansar daquilo. Fui nos direcionando até o sofá, onde sentei com ela no meu colo. Agradeci os deuses pelo fato de dela estar usando vestido de novo porque já podia sentir o quão excitada ela estava. Eu sabia que estava igual.
Ela começou a rebolar lentamente em cima de mim e eu levei minhas mãos até sua cintura pra ajudá-la nos movimentos.
- Preciso te sentir inteira – falei, desgrudando nossas bocas
Ela se levandou do meu colo e tirou o vestido, ficando só de calcinha, dessa vez branca. Aproveitei e tirei minha saia também, ficando só com o body. Ela se sentou de novo em meu colo e eu levei minha boca até seu seio esquerdo mordendo de leve seu mamilo que já estava durinho pra mim. Com a outra mão fui massageando o outro seio e ouvi mais um gemido saindo de sua boca. Ela levou sua mão até meu cabelos e puxou minha cabeça pra cima começando mais um beijo fervoroso, mas que não durou muito tempo pois ela logo se concentrou no meu pescoço...
- Assim que eu te vi com esse decote, eu quase morri de tesão. – Ela falou enquanto ia descendo os beijos pela extensão do meu colo. Ela começou a descer as mangas pelo meu ombro e em um movimento rápido abocanhou meu seio, chupando forte, me fazendo arfar. Levei minhas mão até sua bunda, a segurando e levantei com ela no meu colo, indo em direção ao quarto.
A deitei na cama, caindo sobre ela. Ela inverteu as posições, ficando em cima de mim e voltou a atacar meu seios. Mas dessa vez foi descendo até chegar em minha boceta que já estava encharcada. Ela apenas passou a mão por cima e me olhou com um sorriso safado. Começou a desabotoar meu body lentamente, sem parar de olhar pra mim. Aquela mulher ia me deixar louca. Quando finalmente terminou, enfiou 2 dedos em minha entrada sem nenhum aviso e eu gemi tão alto que ela se assustou.
- Te machuquei? – ela perguntou parando o movimento e subindo seu rosto até a altura do meu
- Se você não continuar agora quem vai te machucar sou eu.
Ela apenas sorriu e continuou os movimentos de vai e vem, ás vezes rápidos, ás vezes lento, me levando a loucura. Meus gemidos começaram a ficar descontrolados e eu sentia meu corpo começando a dar os primeiros espasmos...
- Goza pra mim, Rafa – ela sussurou em meus ouvidos e meu corpo não demorou à obedecer.———————————————
Olha essa att de madrugada porque to sem sono kkkkk
Não esqueçam de estrelinha e de comentar. Como vcs acham que vai ser quando elas acordarem hein? 👀
Bjooooooo
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Recomeço - Girafa
RomanceExiste um ditado que diz "O amor cura" e Rafaella estava prestes a descobrir se isso era verdade ou não ao ver seu mundo - até então impenetrável - ser atingido por um Furacão.