Eu andava na varanda de um lado para o outro, sem saber de como falar a katnis que havia ganhado minha tão sonhada bolsa de estudos em new York. Ela era minha namorada e eu não podia acabar com tudo assim do nada. Kat sempre fez de tudo para me agradar, nos amávamos ardentemente e nossa conexão era tão forte que eu podia senti la quando não estava bem.
Perdemos nossa virgindade juntos, um ajudando o outro a entender a anatomia de nossos corpos mesmo sabendo que algo poderia dar errado. Mas estávamos ali, tentando.
Resolvi ligar a ela e pedir que viesse até minha casa mas seu telefone estava desligado, então deixei uma mensagem de voz:
Bruno: kat, preciso muito conversar com você o mais rápido que puder. Se possível venha até mim...
Meu sangue queimava e tinha a leve impressão de que nossa conversa não seria nada agradável, porém necessária pois o avião sairia na segunda e já estávamos na sexta.
Blim dom. Katnis havia chegado! Vestia o vestido que lhe dei no dia em que a pedi em namoro. Estava tão linda quanto a havia visto da última vez...
Katnis: obrigado Sr. Martins. O Bruno...
Bruno: oi amor, que bom que veio... venha comigo.
Entramos no quarto. A bagunça era visível e quando ela avistou a montanha de roupas em minha cama ja foi se pronunciando...
Kat: O que está acontecendo?
Bruno: vou lhe explicar tudo.
Kat: Tudo o que? O que está escondendo de mim?
Bruno: Vou ter que sair do país por um tempo...
O silêncio em meu quarto era desesperador. Em seus olhos eu via um mundo caído, quebrado, arrebentando como se fosse de vidro e estivesse sido esmagado pelo chão.
Kat: Mas como? O que vai fazer? Como eu fico nessa situação?
Bruno: Amor vou lhe explicar...
De nada adiantou eu tentar. Quando a vi ela já decia a escadaria que levava até o lado de fora da casa. Passou em minha janela aos choros e prantos mas nada eu podia fazer, se não apenas pensar de que ela haveria de entender tudo aquilo.
Dois dias se passaram e minha angústia aumentava. Não conseguia parar de pensar se estava tomando a atitude correta. Pensava no que minha mãe diria se estivesse ali, sentada, assistindo aquele show que não acabará bem.
Todos os meios de comunicação foram usados para me comunicar com kat mas nenhum surtiu resultados. Já era segunda e eu sabia que haveria mudanças em meu comportamento a partir dali, pois estava indo morar com meu irmão e teria que ser mais autônomo e independente.
Viajei!
sentia me tão pesado quanto chumbo, culpado por estragar sonhos de uma jovem e tudo em tão pouco tempo. Infelizmente aprendi que às vezes precisamos largar um sonho para realizar outro... realmente... estava mudado*
VOCÊ ESTÁ LENDO
O amor contra o destino
RomanceGosta de romances, dramas e fantasia? Pois bem! Matias sempre foi um pai presente e rigoroso sobre a postura de sua família e principalmente a de seus filhos. Sempre lhes cobrou autonomia e responsabilidade como homens. Eram uma família perfeita, m...