30 - As 5 fases do luto

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Olha quem tá aqui... Capitulo da semana fresquinho para vocês!

Não sei se faço bem ou mal falando isso, mas talvez não tenhamos que fazer a tal pausa que disse no "Aviso". Estava inspirada essa semana e acabei escrevendo uns 3 capítulos (contando com este kkkkkk) e talvez eu tenha encontrado uma "saída" para a mudança do final.

Ainda não tenho muita certeza em relação à isso pois ainda não pensei muito sobre, mas a ideia parece bem promissora...

Emfim, por enquanto segue tudo normal, como se o "Aviso" não tivesse existido, pois como eu disse, aida teremos capítulos fresquinhos garantidos nas próximas duas semanas.

Dito isto, divirtam-se, compartilhem, comentem...



Mônica:

— Pelo visto decidiu ir então. - Minha mãe disse ao me ver saindo do quarto.

Tinha ido para casa da minha mãe passar uns dias, fazia quase um mês que a Lorena tinha pedido o "tempo" e eu me sentia muito sozinha naquele apartamento.

Sobre o local que iria, bem... Não era exatamente o melhor lugar para mim no momento por vários motivos:

Motivo número um: Era a festa de dez anos da minha antiga revista. Pois é, havia sido demitida. No dia seguinte à confusão com Lorena, dona Cecília me colocou no primeiro avião para o Brasil com minha carta de demissão no bolso.

Motivo número dois: A festa estava sendo realizada na propriedade dos Fajjar, ou seja, não só muito provavelmente eu teria o desprazer de encontrar dona Cecília lá, mas também Lorena, o que nos leva ao motivo número três...

Motivo número três: Eu queria me explicar, contar o que havia realmente acontecido? Queria. No entanto, neste ultimo mês tentei diversas vezes ligar, mandar mensagens, mas Lorena parecia estar mais do que disposta a me ignorar. Só faltou mesmo eu aparecer na faculdade dela, mas aí também já era demais... Se ela estava me evitando, talvez fosse bom largar logo de mão, virar logo a página e seguir em frente.

Não seria nada fácil, tendo em vista que ainda a amava e muito, mas estava ficando cansada...

— Vou apenas em respeito ao senhor Fajjar que pediu uma "reunião", nada mais.

— Tem certeza que é assim que...

— Não demoro mãe.

Não fui nada educada e pediria desculpas a minha mãe mais tarde mas não queria ter aquela conversa novamente. Minha mãe não concordava comigo por ter "desistido", pensava que eu devia ser mais energética, aparecer na faculdade dela ou coisa do tipo, encurralá-la, jogar o que sentia fora sem contar minha versão dos fatos. Só assim eu poderia seguir em frente.

Estacionei o carro um pouco longe, apesar do condomínio onde ficava a casa dos pais de Lorena fosse grande, o movimento hoje também estava. Mas a noite estava agradável, uma caminhada não faria mal.

 Me aproximando da entrada, sinto uma mão em meu ombro.

— Sabrina? Não esperava te ver aqui hoje.

— Você eu já não posso dizer o mesmo, afinal de contas, você trabalha lá não é?  Eu vim com minha namorada, ela trabalha no RH da revista, talvez a conheça.

Apenas sorri e concordei. Não que tivesse vergonha da minha demissão, mas aquele não era lugar para falar disso.

— E onde está ela?

— Lá dentro me esperando, acabei me atrasando um pouquinho na hora de me arrumar.

— Vamos então?

Um amor de vizinha - Romance lésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora