37 - Sem escolha

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Capitulo fresquinho gente!!!

Não revisei, por isso peço desculpas por qualquer erro. Sintam-se à vontade, aliás, para me relatar qualquer um deles.

Outra coisinha, acredito que desta vez estamos chegando na reta final mesmo. Não acredito que tenhamos mais do que cinco capítulos além deste para encerrarmos nossa jornada.

Dito tudo isto... Divirtam-se, comentem, votem...




Mônica:

Como eu fui me enfiar em uma situação dessa Senhor... E o pior, como eu vou contar que fui eu a causa disso tudo? Devia ter deixado de lado e seguido direto para casa, conversado com Lorena primeiro sobre o desenho no lixo e não tirado as minhas próprias conclusões... Só me restava agora é rezar para que minha sogra ficasse bem. Apesar de tudo, naquela situação não conseguia ter raiva nenhuma dela.

Os enfermeiros me disseram que ela dormiria por um bom tempo, mas ainda assim não queria deix=á-la sozinha por muito tempo, então liguei para minha mãe para que passasse em algum lugar e comprasse algo para que pudesse comer, devido à confusão toda ainda  não havia almoçado.

***

— Meu Deus filha, tomei um susto quando me ligou dizendo que estava em um hospital...

— Desculpa mãe, mas como expliquei para a senhora no telefone, foi uma urgência.

Contei para melhor para minha mãe o que havia acontecido e ela disse que "cuidaria de tudo" enquanto eu fosse no refeitório comer o que havia me trazido, mas eu insisti que estava tudo bem. mesmo relutante, ela foi embora, pois só podia ficar uma pessoa no quarto.

Quando me ajeitei para começar a comer meu telefone vibrou na bolsa, era Lorena avisando que havia chegado bem e que estava tudo certo. Ia primeiro arrumar de uma vez um hotel para passar a noite e depois resolveria todo o resto. Não tive coragem de contar para ela o que estava acontecido... Não apenas pela culpa que sentia, mas fiquei preocupada que ela pudesse fazer uma besteira e viesse de qualquer jeito para cá.

Algumas horas depois, sinto meu celular vibrar novamente, mas dessa vez o número ainda que desconhecido era internacional, ou seja, sabia bem de quem se tratava.

— Quem bom que sua secretária conseguiu entrar em contato com o senhor, senhor Fajjar.

— Como ela está Mônica?

Tentei descrever minha conversa com o médico da forma mais precisa possível.

— Resumindo, ela está sedada mas bem, apesar do corte na cabeça.

— Quando é a operação?

— Se me permite fazer um comentário antes... Queria pedir desculpas... Acredito que tenha um pouco de culpa na situação também... Se não fosse minha discussão com ela mais cedo... - Sr. Antônio me interrompeu -

— Não sei o que aconteceu mais cedo entre vocês duas, mas o problema que Cecilia enfrenta não é novo Mônica, se não fosse a cabeça dura da minha esposa em insistir em adiar a bendita operação, não estaríamos nessa situação agora. A briga de vocês foi só a gota d'água, e quem sabe isso não tenha sido para o melhor... Isso não quer dizer que não teremos uma boa conversa depois... Enfim, sobre a operação...

— Claro que sim...  A operação é em dois dias.

— Lorena, já sabe?

— Não senhor. Lorena foi à Belo Horizonte comprar pessoalmente o material dos vestidos que ela quer fazer para que usemos em sua formatura. Ela foi sozinha, então preferi não contar nada por hora. Confesso que fiquei com medo de sua reação também devido à minha parcela de culpa...

Um amor de vizinha - Romance lésbicoOnde histórias criam vida. Descubra agora