Um amor de vizinha - Romance lésbico

27 - Eu posso explicar...

Espero que gostem do resultado, confesso que foi bem difícil pensa em uma saída para o flagra... E sei que estou demorando um pouco demais com os capítulos, vou melhorar.

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Lorena:

— Que palhaçada é essa?

Eu e Mônica nos separamos, tanto pela voz da minha mãe, irritada para dizer o mínimo, tomando a sala, quanto pelo susto.

— Eu... Eu posso explicar mãe.

— Explicar o quê Lorena, que eu vi errado, que não é nada disso do que estou pensando?

— Também não precisa dessa agressividade toda dona Cecília...

— Você quieta.

— Que isso mãe... O que deu na senhora?

— Eu não vou ter essa conversa aqui Lorena, me espera em minha sala.

— Não mãe. Se quer falar, fale aqui.

— Lorena tem razão, se vai falar sobre a gente eu tenho o direito de escutar.

Minha mãe não era o tipo de pessoa que fazia barraco, rodava a baiana ou qualquer outra expressão. Não, ela era o tipo de pessoa que quando estava puta, ficava fria e calma, com um olhar mortal de travar o cu.

— Se é assim que querem, me explique então minha filha. - Ela se moveu até uma cadeira e sentou - Me explique então como se envolveu com uma mulher como ela, que ainda por cima é casada.

Ia dizer alguma coisa mas Mônica me impediu.

— Devo perguntar mais uma vez dona Cecília, o que quer dizer com "uma mulher como eu"? Sinceramente não entendo esse ódio gratuito que a senhora nutre sobre mim. Lembro bem que no dia que a senhora me chamou em sua sala e me ofereceu a promoção, me tratou com uma educação ímpar. O que mudou? Sério, o que eu fiz de tão horrendo assim para que me tratasse desse jeito? Sei que meu trabalho não é porque meu resultados falam por sí só. Então o que é, eu mereço saber não acha?

Foram só algun segundos, mas pareceu uma eternidade até que minha mãe respondesse.

— O que você merece garota? Merece que eu te coloque para...

Epa... A coisa tá esquentando demais, melhor apagar um pouco o incêndio aqui.

— Acho que a senhora tem razão mãe, melhor a gente conversar lá na sua sala.

— Agora quem não quer sou eu Lorena. Na verdade, acho que esse assunto já deu o que tinha que dar. Fique com essa aí, eu tenho mais o que fazer... - Minha mãe se levantou e foi em direção à porta, mas antes de sair ela disse - E sobre domingo, não se dê ao trabalho, vou estar ocupada.

Quando minha mãe saiu batendo a porta, Mônica caiu em sua cadeira e eu fiquei parada no lugar, sem saber o que fazer.

— Você devia ir também Lorena.

— Espera amor, eu... - Tentei me aproximar mas fui afastada -

— Vai para sua aula Lorena, a ente conversa em casa, é melhor...

Fudeu!

***

Passei a aula toda no mundo da lua, pensando no que me aguardava quando chegasse em casa. Além de uma extensão no meu "castigo", é claro. Por causa da merda de hoje, eu provavelmente só teria a Mona em meus braços de novo no ano que vem, isso sendo bastante otimista...