🤍Capítulo X🤍

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   Retomo meus pensamentos a realidade depois de vários minutos pensando e dou play novamente em meu episódio.

   Não sei... parecei que havia perdido a graça de ver, estava sem ânimo de ver algo naquele momento. Então dou pause no episódio que eu havia parado e desligo a TV, deixando o volume normal assim com Jungkook sempre falava.

   Olho para a vidraça e vejo que está bem tarde, então decido ir dormir e amanhã de manhã eu tomo banho e vou para a escola.

   Vou ao meu quarto, pego o mesmo pijama da noite passada e vou para o banheiro me trocar. Escovo meus dentes e meu cabelo, volto a meu quarto e me deito em minha cama e me cobrindo com a coberta.

   Em pouco segundos acabo adormecendo, já que estava bem cansada, eu realmente não tinha prestado atenção no horário, coisa que já  não era novidade.

   Durmo sem nenhum tipo de sonho em minha cabeça, assim parecendo que eu havia me teletransportado de uma hora para a outra quando acordasse.

[Quebra de tempo - de manhã]

   Acordo com o despertador tocando desparadamente e muito alto do meu celular que estava plugada na tomada e em cima de minha cômoda de canto.

   Pego o aparelho e vejo as horas, estava bem cedo, assim como eu tinha programado, assim eu teria um tempo grande para me arrumar e ir tranquila a escola.

   Desligo o despertador e me espreguiço em minha cama, logo tocando com o meu pé direito o tapete que havia perto da cama. Agradeço eternamente por tê-lo ali, pois o chão com certeza estava congelando, por conta do tempo que havia esfriado bastante, e mesmo de baixo de minhas cobertas, sentia a corrente de ar fria que passava sobre mim.

   Coloco o outro pé sobre o tapete macio de pelos brancos, fazendo com que eu me sente em minha cama, assim sentindo ainda mais a brisa fria que estava em meu quarto.

   Antes que eu procrastinasse, levantei de minha cama e coloqui minha pantufa de guaxinim preta e cinza que eu havia deixado ao lado de minha cama antes de dormir.

   Coloco a mesma em meus dois pés para que eu não enfrente o chão gelado de mármore nem do meu quarto nem de meu banheiro que provavelmente estava gelando horrores.

   Pego meu uniforme de sempre em meu grande guarda-roupa em frente a minha cama, sigo para o banheiro para me trocar, quer dizer me arrasto por conta do cansaço até meu banheiro.

   Fecho a porta do mesmo e me troco ali, foi quase um sacrifício me trocar, por conta do frio, me recusei varias vezes a tirar as peças de roupa quentes que já estavam em meu corpo, por outras completamente frias que iriam esquentar com o tempo que eu passasse nelas.

   Escovo os meus dentes e meu cabelo, deixando o mesmo solto e natural, enxaguo o meu rosto com água gelada e me arrependo por a mesma estar realmente muito gelada, pego minha necessaire cinza e branco com detalhes delucados de dourado de cosméticos, pego o gloss transparente com alguns brilhos furta cor, a máscara de cílios e um iluminador.

   Passo os materiais em meu rosto com cuidado e mais nada, pois eu vou a escola e não a uma festa, mas mesmo assim me sinto necessitada de me sentir bonita.

   Saio de meu banheiro, muito mais acordada desta vez, ainda com minhas pantufas em meu pé. Me aproximo de meu guarda roupa novamente e pego minha meia calça preta meio transparente e meu sapato preto com detalhes cinzas escuro e coloco os mesmos, não me importando muito que eu já havia coloca a saia. Infelizmente a escola não tem ou pelo menos não disponibiliza uniformes de inverno, o que faz com que o mesmo seja bem frio principalmente para as garotas.

   Vou em direção a cozinha, passando pelo o corredor e pela a sala, e começo a fazer meu café da manhã, que não seria nada mais do que chocolate quente com panquecas, sim eu amo chocolate quente no inverno.

   —Oi JK! Bom dia!— digo para a TV, não obtendo resposta por algum tempo.

   —Bom dia, acordou animada para já em plena manhã estar falando bom dia, não é mesmo?

   —Acertou em cheio, acordei até que bem anima para ser sincera —rio

   —Percebi, boa aula do mesmo jeito, e lembra do que eu disse em!

   —Tá, tá eu sei, nada de falar para a minha amiga sobre tudo.

   —Hrum que bom que já sabe, além do mais também lembre que depois da aula você vai no lugar que eu pedi, leve o fone e seu celular, irei te orientar por ele!

   Eu havia me esquecido completamente, mas isso não faz com que meu animo acabe, então logo concordo de um modo para fingir que eu não tinha me esquecido, mesmo que fosse ao contrário.

   —Sim, pode deixar!

   —Ok, até mais tarde!

   —Tchau...

   Termino em poucos instantes de fazer meu café da manhã, como bem rápido, no balcão da cozinha mesmo, tinha ficado com um cheiro e gosto ótimo! Estava tudo muito gostoso e para complementar ainda passei geleia na panqueca, ficou esplêndido.

   Coloquei a xícara e o prato das panquecas doces e do chocolate quente na pia e peguei minha bolsa da escola que estava no meio da sala e coloquei meu fone de ouvido dentro da mesma.

   Coloquei a mochila em minhas costas, já que não era de rodinhas, e pego o meu celular já saindo de meu apartamento e descendo para o estacionamento do prédio; pego meu skate que estava atrás de meu carro já que ele era encostado na parte de trás com uma parede lisa de concreto com uma tintura de branco neve, sem nenhuma marca nem sequer de mão, isso me impressionava muito.

   Volto a recepção do prédio e saio do mesmo com meu skate em mãos, assim que dou dois passas a fora da porta daquele, coloco o skate no chão e subo em cima do mesmo, logo dando impulso no chão, fazendo com que ele se locomova.

   Fico assim até chegar na escola, chegando lá, vou até uma área da escola que eles disponibilizam para você colocar se u carro, bicicleta e etc, pois os alunos já se auto-locomoviam sozinhos.

   Deixo meu skate lá e entro na escola, estava cedo então entro na sala para apenas colocar minha bolsa lá, saio da mesma e vou para os corredores andar um pouco, quando me deu de cara com Uyara.

   —Oi!! Tudo bem S/N?

   —Oi Uyara, tudo sim e com você?

   —To bem também... vem cá — ela me puxa para um canto da escola onde normalmente ninguém ia — vai pode falar!

   —Falar o que? — digo estranhando a fala dela.

   —Eu sei que você mentiu, não se livrou dele!

[Continua]

𝑂 𝑝𝑖𝑜𝑟 ℎ𝑎𝑘𝑒𝑟...•JJKOnde histórias criam vida. Descubra agora