𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑, 𝐚 𝐢𝐫𝐦𝐚 𝐧𝐚𝐨 𝐭𝐚𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐢𝐝𝐚

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                       CAPÍTULO DOIS
                           FAMÍLIA WHITE

                           

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AO CHEGAR a França, Rose e Diana foram para casa, a partir daquele momento, elas se tornaram uma família, estariam juntas nessa jornada.

A cada dia Rose crescia mais, ela tinha cabelos castanhos e olhos verdes azulados, ela era a cara da mãe, mas tinha a personalidade e o cabelo do pai. Sua madrinha Diana, mais conhecida por ela e pelos mais próximos de Di, sempre manteve ela em segurança, teve de colocar seu sobrenome em Rose, para que não viessem a descobrir que a pequena Potter está viva, para todos, ela morrera no dia em que seus pais morreram, o único sobrevivente era o pequeno Harry Potter.

Os White são uma família puro-sangue francesa, eles são muito respeitados. A família White é composta por Diana, a única filha do casal, Richard e Verônica, ambas frequentaram a escola de magia Beauxbatons, porém Richard frequentou Hogwarts, e foi um grande sonserino. Eles acolheram Rose como uma neta para eles, sempre com muito amor e carinho. Rose sempre esteve a par da situação, Di, nunca deixou de contar quem eram seus verdadeiros pais, e também que tinha um irmão, mas não poderia em hipótese alguma espalhar que ela era uma Potter, era muito perigoso para sua segurança. Seu avô era curandeiro e sua avó era escritora, já sua tia era Auror. Rose sempre gostou de ler, desde pequena lia sobre feitiços, como fazer poções, sobre Hogwarts, mas o que ela mais gostava de fazer era desenhar e pintar, sempre andava com um caderno de desenho na mão.

Como Rose sempre foi muito apegada aos avós, ela sofreu muito na morte deles, foi tudo muito rápido, ninguém estava esperando. Richard e Verônica estavam em uma viagem a Londres, eles foram resolver algumas coisas sobre a segurança de Rose para quando ela fosse para lá, só que uma tragédia aconteceu, eles foram mortos por comensais da morte, já fazia tempo que eles procuravam pela família White, eles estavam sendo culpados por ajudar os Potters. Rose não conseguiu se recuperar até hoje ela se culpa, na mente dela ela é um fardo na vida deles.

Rose estava no jardim junto com sua avó. elas estavam sentadas na grama observando as flores e sentindo a brisa fresca em seus rostos. Ela estava pensativa, sobre o quanto ela ocupa na vida deles. Sua avó a observava e disse:

-Mon ange, o que passa em sua cabeça?

-Grand-père, às vezes eu acho que sou um fardo para vocês, sou totalmente grata por tê-los em minha vida, mas vocês não merecem ter que se arriscar tanto por mim.-sua avó estava atônita ao escutar isso.

-Como assim meu bem? Me escuta, você é uma das coisas mais especiais que surgiu em nossas vidas, você é com certeza um presente e não o contrário, nunca diga uma coisa dessas, nós a amamos muito, sempre iremos protegê-la, somos uma família ma chèrie, nada de ruim vai acontecer.-disse isso e a abraçou, o amor de ambas era infinito. Rose não queria sair nunca deste abraço. Esse dia em que Rose tinha apenas três anos, nunca fora esquecido de sua mente e coração.

Após a morte de seus pais, Diana não pode continuar em sua casa, era muito perigoso e também não podia continuar com Rose, o jeito era mandá-la para um orfanato, onde ninguém a conhecesse e pedisse para Dumbledore que a protege-se, pois Di tinha se tornado um perigo para a segurança de Rose.

Então três dias depois do Natal, Rose foi levada para o Orfanato Saint-Omer, Di se despediu dela com lágrimas nos olhos, explicou toda a situação a ela, disse que voltaria mas não poderia ser agora pois tinha que esperar a poeira abaixar, Rose entendeu mas mesmo assim, chorou, chorou e se culpou por tudo. Diana foi embora para Bulgária, ninguém ia encontrá-la lá.