❝ 𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑| desde pequena passando por maus bocados. Para todo mundo bruxo ela morreu naquela terrível noite em Godric's Hollow, mas ela está vivinha no orfanato Saint-Omer, na França. Mal sabe ela que sua vida irá ficar de cabeça para...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⁂
OS MÊS DE OUTUBRO chegou e consigo uma friagem úmida estendeu-se por todo o terreno chegando até o castelo. Madame Ponfrey teve muito trabalho lidando com uma gripe entre professores e alunos, e modéstia a parte, eu também, pois minha detenção foi ajudar o professor Snape nas poções, que em minha opinião, foi uma desculpa para passar mais tempo com sua aluna preferida.
A poção reanimadora deixava aquém bebia com as orelhas fumegando por horas. Gina que andava muito cabisbaixa, foi mandada por Percy até a enfermaria para tomar a poção, o que gerou muita zoeira da minha parte, pois não parava de sair fumaça de suas orelhas.
As gotas de chuva que caiam lá fora eram gigantes. Harry, coitado, além de ter que lidar com Olívio Wood o capitão do seu time, tinha que lidar com as vozes das paredes.
Agora mesmo estou em uma sala que tanto conheço, circular, cheia de vidrinhos com ingredientes importantes e um jovem morcego ranzinza; nossa queridissíma sala de poções.
- Por que Madame Ponfrey não faz a poção? - Rose questionou secando o suor e voltando a mexer a poção.
- Por que ela está cuidando dos doentes, menina tola - Disse uma voz preguiçosa enquanto mexia em suas anotações.
- Professor Snape sendo gentil; Meu Merlim, isso é de comoção mundial! - Exclamou Rose sorrindo só para provocá-lo.
- Acho melhor falar menos e trabalhar mais. Sairá só depois de terminar mais dois frascos.
Rose nem olhou para o ser que falava, pois sabia que se olhasse, ia querer dilácera-lo com os olhos. Segurou todo o ódio e descontou na pobre poção, que por uma simples checada dava para perceber que demoraria mais meia hora para enfim finaliza-la.
Ano passado Rose realmente se sentiu animada para o Halloween, porém esse ano, ela sentiu novamente o peso da morte de seus pais. As abobaras espalhadas pelos corredores não a animavam mais, os morcegos que saíam voando atrás dela também não; e isso assustava os Gêmeos Weasley, que conheciam a amiga e sabiam que não era todo dia em que via-se ela cabisbaixa. Tentavam de toda maneira agitar os dias dela, armando pegadinhas e tudo mais, mesmo que lhe custa-se detenções.
Filch costuma guardar dados sobre cada aluno que passa detenção em uma gaveta. Fred, George e Rose tem uma só para eles, de tantas confusões que já aprontaram, privilégios eu diria.
Depois de terminar o trabalho escravo imposto pelo professor, a menina se arrastou pelos corredores iluminados apenas por velas, até o salão principal para o jantar.
- Oi, Feliz quase Halloween! - O pequeno Colin Creevey disse a Potter.
- Cala a boca, tá? - Disse mal humorada sem nem olhar para o menino, quem inventou o quase Halloween?
