CAPÍTULO DEZ
𝘋𝘦𝘥𝘰𝘴 𝘨𝘰𝘴𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘦 𝘱𝘪𝘲𝘶𝘦𝘯𝘪𝘲𝘶𝘦
⁂O DIA FOI passando lentamente, mas não foi doloroso já que Rose passava o tempo todo apreciando tudo ao redor. Estavam almoçando juntas, serviu-se de muita comida, se tem uma coisa que rose gosta é de comer.
- Qual a próxima aula? - Katy disse com a boca cheia que resultou em resquícios de purê na cara de Daphne. - Desculpa.- Poções...e é com a Grifinória. - Eu disse olhando os horários. Elas reviraram os olhos e resmungaram.
Terminamos de comer e fomos andando até às masmorras. A sala era muito escura, tinha vários vidros com coisas bem nojentas, estava olhando e sem querer encostei em um dedo, iria vomitar se o choque não tivesse sido tão grande. Para meu azar Malfoy viu e saiu correndo atrás de mim com o dedo.
- Quer dizer que você tem medo de um dedinho de nada??- Disse correndo.
-Malfoy, vou te azarar e nem tô brincando - Ele gargalhou e bem na hora o professor entrou na sala. Ele lançou um olhar reprovativo em mim e Malfoy foi guardar o dedo.
- Acho que vou descontar 10 pontos da senhorita- Disse enquanto girava aquela capa do Batman.
Me sentei no lugar antes que ele tirasse ponto mesmo. Me disseram que ele nunca tira ponto dos alunos da sua casa, pelo visto ele não gosta muito de mim.
Snape começou a aula fazendo a chamada, e quando chegou no nome de Harry ele parou e o encarou.
- Ah, sim- disse baixinho. - Harry Potter. A nossa celebridade.
Draco e seus capangas riram, eu só revirei fortemente os olhos. No meu nome o professor também me encarou, talvez ele saiba que eu sou irmã de Harry também. Ele terminou a chamada e encarou a turma. Seus olhos eram negros e frios, parecia um túnel repleto de tristeza.
- Vocês estão aqui para aprender a ciência sútil e a arte exata do preparo de poções - começou. Falava pouco acima de um sussurro, mas eles não perderam nenhuma palavra. Continuou com seu discurso sobre engarrafar a fama, cozinhar a glória e tudo mais, eu estava olhando para um canto da sala perdida em pensamentos me dispertei quando:
- Potter! - Disse Snape de repente. - O que eu obteria se adicionasse raiz de ásfodelo em pó a uma infusão de losna?
Harry parecia muito confuso, claro que não saberia a resposta, ele nem teve tempo de estudar. Granger levantou a mão, será que ela não percebe que ele não vai deixá-la responder?
- Tsc, Tsc, a fama pelo visto não é tudo.
E não deu atenção a mão da Granger.
- Vamos tentar outra vez, Potter. Se eu lhe pedisse, onde você iria buscar benzoar? - Por Merlim, esse homem não cansa?
Hermione levantou a mão mais uma vez, o mais alto que pode, eu estava quase indo abaixar. Malfoy, Crabble e Goyle se sacudiram de tanto rir, dei um tapa na cabeça de Malfoy.
- Não sei, não, senhor.
- Achou que não precisava abrir os livros antes de vir, hein, Potter?Eu estava quase indo lá e dando um chute em Snape. Ele continuava a desprezar a mão trêmula de Hermione.
- Qual a diferença, Potter, entre acônito licoctono e acônito lapelo?
Hermione levantou a mão tão alto que quase encostou no teto. Eu sabia de todas as respostas mas não me daria o trabalho de ser humilhada na aula dele.
- Não sei - disse Harry em voz baixa. - Mas acho que Hermione sabe, por que o senhor não pergunta a ela?
Touché, soltei um rizinho. Snape ficou puto agora. Ele começou a explicar a resposta e descontou ponto da Grifinoria, não surpreende ninguém. Snape separou em pares e pediu para fazermos uma poção simples para curar furúnculos. Eu fiquei com Demi.
- Parece que o Potter se deu mal né? - ela disse enquanto misturava a poção.
- O Snape colaborou né - Eu disse olhando para ela.
- Verdade, nem eu sabia as respostas - Rimos e Snape na nossa mesa e fazendo cara de desgosto.
- Francamente, essa poção está horrível. - ele disse arrastando aquela capa para ver as outras. Eu olhei para Demi com cara de surpresa e começamos a rir.
- Nossa poção está ótima, o horrível dele deve ser: dá para beber.
As aulas chegaram ao fim, e decidi ir dar uma volta nesse fim de tarde, já que tinha parado de chover e estava um clima friozinho mas aconchegante. Fui para os jardins com as meninas, aproveitei e chamei Mione e Lise. Levamos uma toalha e alguns lanchinhos que eu peguei na cozinha.
- Nunca pensei que estaria conversando civilizadamente com grifanas. - Daphne disse rindo.
- Depois de um tempo você percebe que eles não tem germes igual nos falam. - Eu disse dando um sorriso maroto e as duas grifanas me olharam boquiabertas e essa foi a deixa para todas nós rimos.
Estava tudo muito agradável, nós conversamos sobre nossos gostos.
- Minha mãe me obrigou a aprender tocar Harpa - Katy disse e fizemos careta.
- Com aquele tanto de cordas eu nunca ia aprender. - Disse voltado ao livro. - Mas olha, eu sei tocar piano e violino. Sei cantar muito bem querem ouvir?
Elas me encararam surpresas e assentiram. Comecei a cantar que nem uma gaivota machucada e elas começaram a tapar os ouvidos e eu ri até a barriga doer.
- Que horrível, para com isso daqui a pouco os urubus vão vir se você está morta. - Lise disse e todas riram e eu mandei língua.
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𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑, 𝐚 𝐢𝐫𝐦𝐚 𝐧𝐚𝐨 𝐭𝐚𝐨 𝐩𝐞𝐫𝐝𝐢𝐝𝐚
Fanfiction❝ 𝐑𝐎𝐒𝐄 𝐏𝐎𝐓𝐓𝐄𝐑| desde pequena passando por maus bocados. Para todo mundo bruxo ela morreu naquela terrível noite em Godric's Hollow, mas ela está vivinha no orfanato Saint-Omer, na França. Mal sabe ela que sua vida irá ficar de cabeça para...