Capítulo 20

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Gritos para todos os lados e tudo fica escuro.
-Cal! Grito a procura dele na escuridão mas sem respostas, os gritos abafam minha voz e consigo ouvir o barulho dos sapatos batendo no chão rapidamente, sinto medo a cada vez que batem.
Alguém é acertado a minha frente e a seguro antes que caia de uma vez, é a coronel Macanthos, ela recebeu um tiro na cabeça, pego em seu pulso mas nada, Ela se foi.
Minhas mãos agora estão cheias de sangue prateado e meu vestido agora já se vê molhado de sangue, me levanto e deixo-a ali a procura de uma saida ou de alguém que possa me tirar dalí.
-Cal! Grito mais uma vez na esperança dele aparecer.
Tropeço em algo mas quando vejo e o corpo de......
-Vamos Malia! Levanta! Cal grita para que eu escute enquanto pega um dos meus braços e passa pelo seu ombro me fazendo levantar. -Se machucou? Ele pergunta agora um pouco mais baixo já que estou ao seu lado e me tira de perto daquele corpo.
-Sim, sim mas o que ta acontecendo, cadê Maven? Mare? Pergunto e fico sem resposta enquanto seus olhos rodam o salão escuro em busca de algo.
-Vá pela passagem de serviço e siga, mandarei alguém lá para te acompanhar agora vá o mais rápido que puder. Ele grita enquanto corre para o outro lado e sigo sozinha.
Corro até a passagem de serviço e Mare aparece com Lucas.
O chão treme e o teto desaba atrás de nós, um som alto e forte passa por nossos ouvidos me fazendo gritar, a porta pela qual entramos agora foi destruida.
-Foi uma explosão? Pergunto eufórica de uma maneira ruím.
-Uma bomba! Lucas diz e Mare parece olhar para lá apreensiva e com medo.
-Cal... ela diz enquanto retoma.
-Mare uma bomba não vai conseguir empedir Cal! Ele deve estar bem prescisamos ir agora! Digo enquanto toco seu braço.
-Prescisamos ajuda-lo! Ela diz olhando para mim e desviando de meu toque.
-Acredite nela, uma bomba não é nada para o príncipe. Lucas diz empurrando Mare para que caminhe seguindo o caminho em frente.
-Você viu aquela faixa vermelha como sangue? É a guarda escarlaye e isso -Lucas diz enquanto aponta ao salão de festas totalmente destruido -Isso é o que são. E pensar que ia ser só mais uma festa chata.
-Não faz sentido... -Mare murmura enquanto parece pensar em algo mas Lucas não quer mais esperar.
-Assasinos não fazem sentido. Dle diz e voltamos a atravessar o subterrâneo.
Não acho que sejam assasinos, nunca achei, mas depois do que vi hoje não sei mais o que acho.
Passamos por algumas portas e logo chegamos ate onde os outros estão.
Meu pai parece estar muito zangado pois caminha de um lado para o outro sem parar e Maven vem até Mare para ver como ela está e passa reto por mim. Maven também estou bem, obrigado por perguntar.
Eles parecem discutir mas só tento resolver a confusão que se passa na minha cabeça, tiros, mortes, uma bomba.
Tudo parece girar por um instante então me seguro em Mare que está do meu lado e ela me segura e pergunta:
-Esta bem?
-Sim, e só muita coisa pra digerir, eu acho. Digo colocando a outra mão na cabeça.
-Não só pra você. Ela murmura e so eu a escuto.
Meus pais discutem e minha mãe ganhou, discursões a parte minha mãe sai com dois sentinelas e Lucas vai com ela.
Cal e Evangeline logo chegam e Evangeline já não é a Rainha do início da noite, suas joias já sumiram e sua maquiagem está borrada, e Cal está com manchas de sangue vermelho em sua roupa preta.
-Mare, venha comigo. Ele diz mas todos seguimos os mesmos. (Enfim era melhor ter chamado todos).
Vamos em direção as celas, os degraus para as selas são longos e a minha ansiedade já não cabe mais em mim mesma, o que será que tera lá embaixo? Ou melhor quem?
Quatro pessoas estão dentro da cela, duas delas conhesço, mas as outras duas não me lembro, Kilorn e Walsh estão bem, já os outros dois não parecem muito bem, um deles está com a perna cheia de sangue e a outra uma mulher loira, está de pé com a ajuda de Kilor e seu braço parece quebrado ou torcido e sua clavícula deslocada mas não a impede de cuspir nos pés de Evangeline me fazendo tampar a boca para não rir alto.
-Arranquem a língua dela por isso! Evangeline resmunga indo até as barras.
Cal aponta a Kilorn e pede a Mare explicações pelo seu amigo, como se a culpa fosse dela, mas a mesma desvia falando que só arranjou um emprego ao amigo.
Mas Evangeline não é tão piedosa assim e logo estão torturando a Loira com o sentinela Gliacon: A Casa Gliacon é de Calafrios estão congelando o sangue dela, não consigo ver, odeio as torturas.
-Basta. Cal diz enquanto se levanta apos fazer várias perguntas sem respostas por ela, um dos sentinelas, Skonos: curandeiro de pele coloca suas mãos sobre o braço dela a curando mas ela ri enquanto o seu sangue volta a fluir pelo seu braço.
-Tudo isso para poderem repetir, hein?
-De fato. Cal diz olhando ao sentinela Gliacon, porém não continua ao ouvirmos alguém gritar escada abaixo.
-Onde está ela?
A voz faz Evangeline ir até o lé das escadas.
-Estou aqui! Ela grita em resposta.
Ptolemus desce os degraus e Abraça Evangeline, e alguem parece não gostar de sua presença pois a loira xinga algumas coisas.
Mas Ptolemus fica pouco tempo abraçando a irmã e logo vai em direção a cela, as barras chiam ao entrar em contato com o concreto.
-Ptolemus ainda não... -Grita Cal e o agarra pelo braço.
Mas Ptolemus  empurra ele, quase o derrubando.
-Não, prescisamos que falem! Evangeline puxa a mão do irmão que se desvencilha dela rapidamente.
-Ptolemus! Para! Grito querendo ir em sua direção mas se nem Cal nem Evangeline conseguiram para-los quem sou eu?
As Barras fazem barulho enquanto se abrem, Kilorn e Walsh saltam pata trás, mas Ptolemus não quer eles, quer atacar o animal indefeso, o mais machucado.
A outra pessoa que está na sela de perna quebrada vira vítima de Ptolemus levando uma morte cruel por uma das barras que se crava em seu coração o fazendo engasgar com o próprio sangue e morre.
Ele logo se vira para Kilorn e Mare o ataca com uma carga elétrica.
Depois de tudo isso eu paro de focar nos acontecimentos e minha mente viaja ao tentar encontrar solução pra tudo isso.

A Garota Calore Onde histórias criam vida. Descubra agora