• Capítulo 24 •

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Carol Biazin POV

Seus braços me rodearam e sua boca ansiosa procurou meu pescoço enquanto eu a empurrava até encosta-la na parede novamente, meus dedos entrelaçados em seu cabelo.

A boca de Day na minha pele me deixava maluca, meu corpo tremia de excitação de um jeito que nunca havia sentido, minhas pernas estavam cedendo e dificultava ainda mais ficar nas pontas dos pés para alcançar-lhe a boca. Notando minha dificuldade, Day colocou as mãos nas minhas coxas e me pegou no colo, fazendo-me entrelaçar as pernas ao seu redor e me levando até a cama.

Rodamos e logo eu estava por cima dela, me afastei e encarei seus olhos castanhos, que agora tinham uma cor mais escura, nossas respirações descompassadas ecoando no ambiente. Passei minhas mãos em sua barriga, subindo para vale de seus seios e com as mãos trêmulas comecei a desabotoar os botões da sua camisa, expondo lentamente sua barriga trincada e seus seios cobertos por um sutiã preto rendado, ao mesmo tempo em que dava leves reboladas no colo da morena em baixo de mim.

Quando a camisa estava totalmente aberta, ela saiu dela, jogando-a para o lado sem tirar os olhos dos meus e colocou as mãos nos meus quadris. Me inclinei e o beijei novamente, sua língua como uma seda na minha.

Nos viramos novamente sem interromper o beijo, seu corpo sobre o meu. Eu sabia que isso era errado, ela continuava sendo uma mulher comprometida, mas eu desejava essa mulher de um jeito maluco e sentir as mãos dela sobre minha pele intensificou esse desejo.

Talvez ela estivesse travando uma luta interna também e temendo que ela caísse em si e se afastasse, rodeei sua cintura com minhas pernas, seu pescoço com meus braços e a puxei para mais perto, sentindo o quanto ela também me queria.

- Carol... - Sua voz estava rouca e sensual enquanto ela descia a alça da minha blusa, seus lábios acompanhando o trajeto, passando pela minha clavícula, escápula e encontrando a parte dos meus seios expostas pelo decote; eu sentia que sua boca deixava uma trilha escaldante e eu adorava ser queimada. Day passou a blusa pela minha cabeça, jogando-a para trás, e logo meu short seguiu o mesmo caminho, me deixando com uma lingerie preta rendada exposta para seus olhos faiscantes.

Ela me devorou com os olhos de cima à baixo, em seguida com as mãos, e voltou a me beijar. Meus dedos voaram para o botão da sua calça e a puxei para baixo sem tirar minha boca da sua. Estávamos ambas de roupas íntimas, agora deitadss de lado, minhas pernas entre as suas e nossas mãos ansiosas caminhando lentamente pelo corpo um do outro.

Eu queria conhecê-la intimamente, cada pedaço dela.

Day se afastou para me encarar e ficamos assim por um momento, e foi então que eu vi um lampejo de consciência em seus olhos e uma pontada de culpa. Sabia que ela iria se afastar a qualquer momento e talvez fosse egoísmo da minha parte, mas não poderia permiti-la. Aproveitei sua distração, rodei nossos corpos e me sentei sobre ela novamente. Eu nunca me senti tão ousada como agora que estava com Day, mas talvez nunca havia desejado ninguém assim antes, nem mesmo quando estava com Bárbara.

Sexo com Bárbara era tranquilo, agradável e eu me sentia satisfeita, quase não nos beijávamos pois me repugnava a maneira que enfiava a língua na minha boca (mas disso vocês já sabem). Não obstante, eu queria que esse momento durasse para sempre, eu não me importava se a língua de Day invadisse minha boca sem muita delicadeza, não me importava com suas mãos queimando meu corpo e nem com minhas mãos trêmulas. E eu não sabia o que estava acontecendo comigo.

Não, eu não a amava, mas a atração física que exercíamos um sobre o outro era inegável.

Então, culpando as emoções anormais que tomavam conta de mim, levei minhas mãos até as costas e desenganchei meu sutiã, passando o mesmo pelos meus braços e jogando perto do monte de roupas no chão. Os olhos de Day brilharam ainda mais de luxúria, mas ainda havia dúvida ali. Por favor, não me rejeite, por favor, eu implorava mentalmente.

Uma Namorada Por Encomenda - DayRol - Intersexual | ConcluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora