Carol Biazin POV
Acordei de repente, ouvindo vozes masculinas vindo do andar de baixo; passei a mão no rosto e apertando os olhos, vi que o relógio marcava 02:30 a.m. Continuei deitada ali, agora passos subiam as escadas e, então, a porta se abriu devagar. A silhueta de Day era visível apenas pela luz tênue que surgia do lado de fora, entretanto, sumiu quando ela fechou a porta atrás de si. Demorou um tempo até minhas vistas se acostumarem com a escuridão e quando isso aconteceu, Day estava tirando sua camisa e pendurando em um cabideiro de chão ao lado da cômoda, a seguir a calça foi para o chão e ela entrou no banheiro.
O barulho da água jorrando iniciou não muito tempo depois e não fez nada de bom para a minha imaginação; pensar na água deslizando pelo seu corpo, traçando um caminho que eu queria traçar com meus dedos e boca. Fechei os olhos rapidamente quando a porta se abriu, ouvi seus passos pelo quarto e então, silêncio. Espiei sob minhas pálpebras rapidamente e vi que Day estava parada ao meu lado na cama, me observando, e eu sentia a carícia dos seus olhos pelo meu corpo como se fossem suas mãos.
Ouvi um suspiro e os passos começaram novamente; abri os olhos completamente e quando ela se virou de costas para procurar algo para se vestir no guarda-roupa, me levantei cautelosamente e caminhei até ela na ponta dos meus pés descalços. Rodeei meus braços ao redor da sua cintura e minhas mãos foram para seus seios, descendo para sua barriga. Day virou-se bruscamente e me segurou pelos ombros, mas não disse nada.
- Eu quero você. - Sussurrei roucamente e lambi meus lábios secos.
- Carol... - Ela começou e apesar de ter saído com os rapazes, com certeza ter bebido, não parecia bêbada.
- Eu sei, eu me lembro do que você disse. - Passei a mão em seus seios novamente. - Mas é a nossa penúltima noite juntas, Day. Depois disso você não vai me ver nunca mais e tudo será apenas uma lembrança. - Me ergui nas pontas dos pés e beijei seu pescoço. - E eu quero ter isso. Você não? - Questionei enquanto desenrolava a toalha de sua cintura, deixando-a cair no chão.
Ela não me parou enquanto eu fazia isso e não me parou quando eu nos virei e a empurrei até que estivesse sentada na cama. Soltei meu cabelo da trança que havia feito, deixando que os fios caíssem em meus ombros, seus olhos acompanhando cada movimento. Eu queria que ela me quisesse e que mostrasse isso, então, dei a volta na cama e me deitei, esperando algum movimento seu.
Day ficou imóvel por um tempo, de modo que eu já estava perdendo as esperanças, então levantou-se e caminhou para longe. Fechei os olhos e suspirei em derrota. O que uma garota devia fazer para dormir com essa mulher? Tudo bem que eu já havia feito uma vez, mas... meus pensamentos foram interrompidos quando a cama afundou assim que Day colocou um joelho no colchão e bateu a mão na cômoda ao lado. Abri os olhos e vi que ela havia deixado um preservativo ali em cima. Mordi o lábio para não sorrir, ficando séria logo em seguida quando essa mulher enorme pairou sobre mim.
Sem dizer uma única palavra, ela me beijou. Começou devagar, seus lábios macios sobre os meus, até que sua língua entrou na minha boca, causando-me um arrepio na espinha. Ergui as mãos e toquei seus cabelos macios e úmidos, seu pescoço e seus ombros largos. Sua boca desceu para meu pescoço à medida que suas mãos subiam minha camisola lentamente, passando pelos meus quadris, minha cintura, meus seios e para fora do meu corpo.
- Você é linda. - Disse sob sua respiração, sua língua rodeando meu mamilo endurecido, me fazendo arquear. Day ficou me torturando dessa maneira por um tempo até que finalmente o sugou duramente em sua boca, várias e várias vezes, me fazendo tremer. A sensação era incrível. Day passava a boca de um seio para o outro, mordisquei seu ombro, seu pescoço e minhas mãos foram para seu traseiro firme, a puxando para mim.
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Uma Namorada Por Encomenda - DayRol - Intersexual | Concluída
Fanfiction[ Status: Concluída! ] Caroline Biazin sempre teve tudo o que quis na vida: um ótimo trabalho, boa família, bons amigos e era solteira. E ela pensava que sua vida estava bom deste modo. Porém, o que fazer quando sua irmã caçula está para se casar e...