Controlando A Raiva

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Era uma manhã chuvosa quando a limusine estacionou em frente à Nuvem Branca. Era uma escola cristã, o diretor Thomas e os professores era totalmente rígidos.

Assim que o motorista abriu a porta traseira do carro, Romeu saiu e caminhou diretamente para dentro do colégio com as mãos dentro dos bolsos de sua calça de linho cinza. Assim que Chris desceu do veiculo, Eisley também saiu, mas tropeçou no pé de seu irmão caçula que colocou propositalmente no caminho.

Enquanto Chris corria para dentro da escola, o motorista ajudou Eisley a levanter-se do chão.

- Está machucada, senhorita Lavigne? - perguntou o motorista.

- Obrigada... - ela fez uma pausa. - Você não usa crachá. - afirmou.

- Meu nome é Theodore Grey, senhorita Lavigne. - ele disse sorrindo. - Mas você pode chamar-me de Theo. - concluiu.

- E você pode me chamar de Eisley. - ela fez uma pausa. - Não precisa ser formal comigo. - acrescentou.

- É melhor a senhorita entrar. - ele disse segurando as próprias mãos atrás de si.

Eisley assentiu.

Enquanto caminhava pelo corredor escuro de piso opaco em direção à sala do diretor, ela sente alguém empurrá-la.

- Parece que temos um brinquedinho novo, meninas. - disse uma garota ruiva de olhos castanhos escuros.

- Vocês não se cansão de atormentar as pessoas, Kathe? - perguntou um garoto de cabelo castanho claro.

A ruiva revirou os olhos e foi embora com suas duas amigas.

- Você está bem? - ele pergunta ajundando-a a levantar.

- Obrigada. - ela agradeceu.

- Sou Dylan Harding. - ele disse com sorriso doce nos labios. - Voce é...

- Eisley. - ela respondeu.

Dylan era filho de Patrick Harding, o juiz mais famoso de toda a Itália. Ele vinha de uma família de juízes e advogados, mas além de ser o jovem mais carismático do colégio. Ele também era um dos garotos mais lindos e populares de Nuvem Branca.

- Você poderia me mostrar onde fica a sala do diretor? - ela perguntou desajeitada.

- Claro que posso. - respondeu.

Após pegar seus horários e assistir as primeiras aulas de biologia. Eisley sentou-se em uma mesa vazia no refeitório.

- Ainda não fez amizade? - perguntou Dylan sentando-se na cadeira em frente à ela.

- Não. - ele respondeu. - Mas você deve ter seus amigos - acrescentou.

- Tenho sim. - confirmou. - Mas meu pai ensinou-me a não deixar uma garota almoçar sozinha. - concluiu.

Eisley sorriu.

- Obrigada por defender-me daquela ruiva. - ela disse abrindo a garrafa de sua que estava sobre sua bandeija.

Rabiscos Na BrumaOnde histórias criam vida. Descubra agora