Mensageira Da Morte

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Após a prisão de Leon, Ramona inicou o projeto viúva sob o teto dos Lavigne's. Enquanto ela levava um homem diferente a cada dia para a mansão, os herdeiros da casa tomaram escolhas distintas até que o pai tomasse alguma atitude.

Romeu fora morar em um apartamento no centro da cidade da Itália e Eisley mudou-se para o chalé de Justin. Enquanto Chris era obrigado assistir a mãe retornar a sua antiga profissão por ser de menor e não poder ir embora de casa.

Era uma tarde de sábado, Eisley estava sentada no parapeito da janela da sala de estar assistindo a chuva molhar a grama do lado de fora do chalé. Justin acendeu a lareira para manter o ambiente aquecido enquanto o frio isolava toda a casa como se estivesse nevando.

Eisley caminhou em direção à ele e sentou-se de frente para lareira. Justin a abraçou amorosamente enquanto tentava se manter aquecido junto com ela.

- Sinto como se estivesse na Sibéria. - ele sussurrou envolvendo suas mãos ao redor dela.

- Sibéria? - ela perguntou confusa.

- Um levarei você lá.

Era noite quando Justin adentrou o quarto e avistou ela sentada a beira da cama pronta para dormir. Ele caminhou lentamente e ajoelhou-se em frente à Eisley que de início não entendeu a atitude do namorado.

- Casa comigo? - perguntou Justin ao tirar uma caixinha de dentro do bolso de sua jeans.

- O quê? - ela perguntou curiosa.

Justin abriu a caixinha para que ela pudesse ver o anel de ouro com um pequena pedra de diamante no centro do objeto que cintilava intensamente e perguntou:

- Casa comigo, minha borboleta?

Eisley sorriu.

- Ah, Justin.

Fora tudo o que ela antes de tomar o rosto dele com ambas mãos e beijá-lo.

- Vou entender isso como um sim. - ele disse colocando o anel no dedo dela.

Durante aquela noite fria e chuvosa. Ambos adormeceram sem pensar no amanhã, apenas desejavam dormir tranquilamente nos braços um do outro.

Era manhã quando Eisley acordou e avistou uma mensagem em seu celular.

Volte para casa. - Romeu.

O que ele quer agora? Ela perguntou a si mesma énquanto guardava o celular dentro da bolsa.

Eisley estava no banco traseiro de um táxi enquanto assistia as nuvens cinzas se fecharem sob o céu azul pela janela do veículo. Mas desviou a atenção para o seu celular que vibrou rapidamente dentro de sua bolsa.

Por que saiu de manhã cedo? - Justin.

Preciso fazer algo na mansão. - Eisley.

Quando ela passou pela porta da frente da casa de seu pai, avistou todos sentados a sala de estar.

- O que aconteceu? - ela perguntou ao notar que todos estava vestidos de roupas sociais na cor preta.

- Vá tirar esta roupa e vista algo de luto. - ordenou Ramona.

- O quê?

Romeu caminhou em direção à irmã, segurou a mão dela e a guiou a até o segundo andar. Ambos adentraram no quarto de Eisley, ela assistiu o irmão fechar a porta e procurar algo no guarda-roupa dela.

Rabiscos Na BrumaOnde histórias criam vida. Descubra agora