Chuvas de Cinzas

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"Permita-se cantar doces mentiras quando a verdade rasgar seu coração e as lágrimas caírem no chão e queimarem as paredes."

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No decorrer dos dias Eisley tem se tornado cada vez mais distante de Justin e da sua família. Apesar que nome Amy DarkBloom ocupasse a cabeça da jovem por quase vinte e quatro horas, ela ainda queria saber porque Romeu andava sumido.

Leon não espalhou pelos noticiários ou deu queixa na delegacia sobre o desaparecimento do filho porque muitas vezes Romeu havera fugido de casa. Mas Eisley precisava saber o porque ele ainda estava sumido e Justin havia sido preso por um crime que não cometeu.

Eisley, por favor, atenda minhas ligações. - Justin.

Eisley ignorou a mensagem do louro e guardou o sei celular na mochila. Ela desceu as escadas e caminhou em direção a garagem da mansão Lavigne.

Ao entrar no carro, ela tentou ligar para o celular de Romeu mais uma vez. Mas desta vez ele atendeu e disse:

- Para de ligar para mim, Eisley.

- Precisamos conversar, Romeu.

- Vou enviar-lhe a localização. - ele fez uma pausa. - Mas venha sozinha. - acrescentou.

- Está bem.

Após o término da ligação, Eisley recebeu um torpedo na sua caixa de mensagem.

Rua Fallen Angel, quadra 07. Predio azul, apartamento 03.

Eisley ligou o veiculo e dirigiu pelas ruas molhadas da Itália, enquanto suspirava por saber a localização do irmão. Ao estacionar o carro na rua Fallen Angel, ela desceu do carro e avistou o prédio azul que além de  estar com a tinta desbotada, era um edifício rústico.

No térreo ela percebeu que havia apenas uma garota que estava debrussada com os olhos fechado no balcão da recepção. Então, Eisley subiu a escada feira de tábuas onde alguns degraus rangiam com o peso do corpo da garota e quando chegou no terceiro quarto, ela bateu na porta.

A porta abriu lentamente e quando Romeu avistou ela de pé na porta do seu quarto, ele a abraçou.

- Aind sabem que você veio. - ele sussurrou enquanto apertava a irmã em seu abraço.

Quando entraram no quarto, Eisley percebeu que havia somente um sofá e uma geladeira com poucas frutas no recinto. Romeu passou dias fora de casa dormindo em um sofá desconfortável e sobrevivendo de comidas estragadas.

- Eisley...

- Sh. - ela disse colocando o dedo nos lábios dele. - Eu sei que não fora você. - acrescentou.

Romeu olhou para ela e ficou feliz em saber que a irmão não julgava como assassino. Ele segurou o rosto de Eisley e a beijou, mas ela o afastou.

- Eisley? - ele disse confuso.

- Vamos para casa, Romeu. - ela disse estendendo a mão para ele.

Ambos saíram daquele apartamento velho e entraram no veículo. Romeu observou atentamente enquanto ela dirigia o carro serena. Mas não compreendia por quê Eisley não quis ser beijada por ele? Talvez, a atração por ele tivera acabado.

Rabiscos Na BrumaOnde histórias criam vida. Descubra agora