Eu O Quê?

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Até que o Rafael, permanecendo bastante preocupado comigo, disse me:

_ O melhor que tu agora, nesta altura podes fazer, era primeiro que tudo ir à farmácia, e em seguida fazer um exame de sangue, de sida ou até mesmo de HIV.
Para tanto eu como tu, ficarmos descansados, em vez de preocupados, porque a culpa no final de contas tinha sido única e exclusivamente minha e não tua Elie...

Confesso que quando ele falou me em fazer todos aqueles testes, fiquei nervosa, e ao mesmo tempo anciosa. Pois não fazia a mais pequena ideia do resultado que em todos eles iria ter.
O que me deixou com ainda mais dúvidas, do que haveria de fazer naquela altura?

O serviço de quartos, já tinha lá entrado, enquanto dormiamos. Deixando nos um pequeno almoço de sonho no quarto.

Levantando me imediatamente da cama, onde vesti o meu roupão, que se contava pendurado, mesmo ao lado de uma cadeira

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Levantando me imediatamente da cama, onde vesti o meu roupão, que se contava pendurado, mesmo ao lado de uma cadeira. Vesti o e fui em sehuida até à quele carrinho, que se encontrava me so ao lado da porta do quarto, todo ele recheado de boa comida, como por exemplo:

_ Croissants de chocolate, ou até mesmo normais sem nada, para colocarmos aquilo que quiséssemos. Havia ainda galão, ou apenas café, ou chocolate em pó para colocar no leite, havia ainda pão nornal, integral e com sementes, queijo, fiambre, presunto. Também havia ovos mexidos, ou estrelados, juntos num prato com presunto e outro com torresmos. Para terminar havia cereais, com iogurte e fruta numas tacinhas pequenas.
Tudo o que eu tinha sonhado, encontrava se a li naquele carinho.

Eu confesso, nem pensei duas vezes atirei me à quele carrinho e comecei logo a petiscar tudo aquilo que me aparecia à frente e ainda que me apetecia comer.

O Rafael levantando se de seguida da cama, foi ter comigo, ao aproximar se de mim, e vendo me a comer tudo ou quase toda aquela comida que se encontrava no carro, me perguntou:

_ Como é que tu só pensas em comer numa altura destas Elisabete?

Eu não percebi, porque motivo é ele me tinha dito aquelas estranhas palavras, mas estava com tanta fome... Não consegui resistir a toda aquela comida. Mas como estava demasiado curiosa para saber qual tinha sido o verdadeiro motivo para ele me ter dito aquilo, sem mais demoras perguntei lhe:

_ O que é que queres dizer com isso Rafael? Estás por acaso a chamar me de gorda?

Ele simplesmente riu se, mas as suas últimas palavras foram as seguintes:

_ Tenho medo Elisabete, que na nossa primeira noite, ou seja ontem, não nos tenhamos protegido devidamente. E tenho ainda mais medo que eu próprio me tenha vindo dentro de ti, por isso é que é tão importante irmos ambos à farmácia buscar um teste de gravidez. E se der positivo, fazeres um teste de sangue, ou de HIV. Eu preocupo muito contigo miúda.

Após ouvir, aquelas palavras, não podiam ser verdade... Porque eu ainda nem tinha dezoito anos, como é que poderia já estar grávida?

Aquela pergunta, da qual eu própria tinha colocado, permaneceu durante horas à volta da minha cabeça, até que fui acordada pelo próprio barulho do meu telemóvel. Levantei me rapidamente da cadeira, onde me encontrava a tomar o pequeno almoço, à qusla altura, e aproximando me do ecrã do telemóvel, reparei que era a Rosa. Não sabia o que havia de fazer, mas tinha duas opções, uma era ignorar, e a outra seria atender e contar lhe toda a verdade...

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