Amor De Longe

O Melhor Vem Sempre No Final

Um pouco depois do início da nossa refeição. Acabei pegando num copo, de água e pedi lhe:

_ Vamos fazer um brinde Rafael, um brinde a tudo aquilo que hoje está a acontecer entre nós os dois.
E ao nosso primeiro encontro que, está sem dúvida alguma a ser maravilhoso.
Ter-te comigo ao meu lado.

Por fim cabámos fazendo um brinde, depois de termos disfrutado de toda aquela maravilhosa refeição. Um brinde não apenas à amizade, como também de todo o amor que nós os dois sentíamos um pelo outro. Um brinde ainda a todas as coisas boas, que estariam por vir e a surgir na vida de ambos.

Logo depois do brinde, e de termos ambos terminado a nossa refeição, chegou a vez de nós os dois escolhermos finalmente uma sobremesa, um incrível petigatou, que tanto eu como o Rafael acabámos partilhando a um com o outro.

Sendo a primeira pessoa a provar, e de certa forma a experimentar uma sobremesa da qual nunca tinha experimentado. Enquanto o Rafael permaneceu apenas a olhar para mim, observando a minha triste figura, ao provar aquela sobremesa, que estava tão fria, como quente, mas deliciosa...

No final do nosso jantar, o Rafael confessou me:

_ Ainda tenho apenas mais uma surpresa para ti Eli, a última desta nossa primeira noite juntos, mas também a mais especial...

Ele ao sairmos daquele restaurante, aproximou se novamente de mim, e colocou a venda vermelha sobre os meus olhos, a tapa los... E começou guiando me até à surpresa final, que o próprio tinha preparado para mim.

Enquanto andava com os olhos completamente vendados, sentia me nervosa, porque não fazia a mínima ideia do que aí vinha.

Qual seria a final a última surpresa que ele me tinha preparado?

Após pararmos finalmente num sítio, ele acabou tirando me a venda dos olhos, e eu por fim vi...
Um lindíssimo balão de ar quente, mesmo a li à minha frente, admirada com aquilo que o Rafael acabara de me mostrar.

Acabei sem mais demoras, por lhe perguntar:

_ Rafael o que vamos fazer com este balão de ar quente?

Ele sorriu naquele instante, e eu de certa forma senti que não seria uma via ideia aquilo que ele estava a pensar.

Mas vendo me daquele maneira, desconfiada e com algumas dúvidas em relação à quilo, disse me apenas:

_ Esta noite vamos andar juntos, apenas nós os dois sozinhos neste balão de ar quente. Para te mostrar esta belíssima cidade em que nsaceste, e que te faz feliz, porque tu mereces ser feliz Elizabete, ao meu lado. E eu prometo fazer te muito feliz.

Acabámos por subir os dois para aquele balão, onde eu permaneci-a complete imóvel e nervosa, porque para mim seria a primeira vez... Que andava num balão daqueles. E para me ajudar, o Rafael deu me a mão. E disse as seguintes palavras:

_ Vai correr tudo bem Elisabete, confia em mim... Fecha os olhos, e quando olhares para beixo, vais ver que já estarás no ar.

E eu acabei fazendo o que ele me pedira, fechei os olhos e permaneci calma, sentindo ainda a sua mão abraçando a minha.

Durante o tempo em que ele ficou a dar me a sua mão, eu senti todo o seu apoio, e deixei me levar por toda aquela emoção e ao mesmo tempo nervosismo que sentia dentro de mim.

Quando finalmente o Rafael soltou a minha mão, pediu me o seguinte:

_ Podes abrir os olhos Elizabete, e vê com os teus próprios olhos esta belíssima cidade, que no fundo também é tua.

E eu assim o fiz... Sentindo ainda de certa forma algum medo, e ao mesmo tempo receio dentro de mim.
Abrindo finalmente os olhos, eu consegui ver tudo o que o Rafael me descrevia naquele mesmo instante.
E era maravilhoso, sem dúvida alguma, até me esqueci do medo que tinha das alturas, e saber que tinha sido o Rafael a primeira e ainda a única pessoa a conseguir de uma vez por todas ultrapassar aquele receio.

Senti me de certa forma orgulhosa de mim mesma, e ao mesmo tempo do Rafael, por tudo o que ele já tinha feito por mim.

O nosso passeio de balão de ar quente estava a correr às mil maravilhas, assim como a grande surpresa que ele me tinha preparado, para aquele dia.

Tinha sido sem dúvida alguma, um dia inteiro bem passado ao lado do Rafael, dia esse do qual eu própria não queria que acabasse nunca.

Ele deu me por fim as suas duas mãos, quando já sobrevoavsmis toda aquela magnifica cidade de Lisboa e arredores e disse me:

_ Eu estarei sempre aqui Elisabete, ao teu lado nos bons e nos maus momentos da vida de ambos, nunca duvides disso. Amo-te muito... Hoje, amanhã e sempre. Prometo te que este nosso amor será eterno a partir de agora em diante.

Depois de ditas aquelas palavras, eu abracei o, com muita força, e perto do seu ouvido respondi lhe:

_ Eu sei Rafael, todo esse sentimento que sentes por mim, é real e que de dia para dia cresce, tal é qual como todo este sentimento que eu sinto por ti, e isso é amor.
E muito obrigada por teres deixado a melhor coisa de toda a tua surpresa para o fim, que foi sem dúvida alguma esta maravilhosa viagem de balão de ar quente, passada ao teu lado.

Por fim dei lhe um beijo, e aquele último beijo do resto de toda aquela noite, ficou marcado por uma chuva de estrelas. Que acabou por se ter  sucedido mesmo à frente dos nossos olhos.
Naquela noite escura, e ao mesmo tempo estrelada. O céu ficava lindo todo ele escuro, com imensas estrelas a ilumina lo, no meio da noite escura. Noite essa que eu já mais esqueceria, que no final de contas, tinha sido a primeira noite, desde o dia em que tanto eu como o Rafael nos tínhamos tornado namorados um do outro.
E onde ele me tinha feito um pedido lindíssimo.
Colocando um joelho no chão, e por fim a cereja no topo do bolo, oferecendo me um anel, pedido esse que eu sem dúvida nenhuma acabei por aceitar.