- Não seja insolente! Já causastes muito mal. Podes ser o herdeiro do trono, mas eu ainda sou o rei. Falas de guerra como se fosse algo bom. Estamos em uma época que nós e nossos pais anciamos por anos. Cuide bem da minha filha rei Felipo. - o rei Fausto furou meu pai - Espero que a paz ainda reine entre nossos reinos, mesmo depois de tudo isso.
- De certo que cuidarei. Ela será tratada como uma princesa, pois é o que ela de fato é. Ela poderá vir quando quiser e vós sereis bem recebidos em Myrabel. E quanto a paz rei Fausto, sim. Estamos em paz, porém logo precisarei do vosso apoio.
- Estou a total disposição, para o que precisar.
- Bom saber! Na hora certa ficará sabendo.
- Papai, podemos ir pra casa - foi a única coisa que consegui dizer.
Apressamo-nos até a carruagem. Sentei-me ao lado do meu pai. O Alberto não tirava os olhos de mim, estava visivelmente preocupado. Então tentei acalmá-lo.
- Vou ficar bem - eu disse apenas mexendo os lábios.
Ele deu um sorriso em resposta. Naquele momento eu recostei a minha cabeça no ombro do meu pai. Porém, ele se ajeitou para que eu deitasse a cabeça em seu colo. Assim que eu deitei ele começou mexer em meus cabelos. Era uma sensação tão boa! De amor e segurança. Concentrei-me e acabei pegando no sono.
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Quando acordei, já encontrava-me em meus aposentos, deitada em meu leito. Tinham vários olhos fitando-me.
Meus pais, a princesa Tábata e Zelda. Todos estavam a encarar-me. Sentei-me bruscamente na cama.
- O que ouve? - perguntei meio confusa.
- Ora, estava muito cansada - respondeu meu pai. - dormistes a vigem quase toda. Eu a trouxe em meus braços, e coloquei em vosso leito.
- Parecia que não dormia a dias, já que dormistes a noite inteira, e já passou da hora do desjejum - disse Zelda. - com todo respeito Alteza, mas acho que não estavam alimentando-te adequadamente, já que estás tão magra quanto um cancão.
Eu ri da observação interessante da Zelda. Como era bom estar em casa! No aconchego da minha família e amigos.
- Minha querida - minha mãe abraçou-me. - meu coração está dilacerado ao ver pelo que passastes - ela olhava fixo para os meus hematomas.
- Oh! Isso? - passei a mão levemente sobre os hematomas. - aprendi várias lições em tudo Isso.
- Minha filha - chamou-me, meu pai - alimente-se, pois temos coisas importantes a serem tratadas.
Eu alimentei-me muito bem! Estava mesmo com saudade da comida da Zelda.
Assim que terminei o desjejum o meu pai aproximou-se de mim.
- Querida, pode vir comigo?
Minha mãe e a princesa Tábata também foram comigo.
- Meu pai, porque estamos indo para as masmorras? Não sabia que ainda a usávamos.
- Já faz muitos anos que não a usarmos. No entanto, hoje pela manhã tive que usá-la. Tem vários traidores da coroa.
- Traidores? - meus olhos não podiam crer no que viram - meu pai, como eles são traidores?
- Notei que o dinheiro dos cofres reais estavam diminuindo, então pedi que investigassem, e a investigação levou até eles.
- É a Guilhermina, O Alberto, as pessoas dos Vilarejos e até os doutores?! Meu pai, eles não tem culpa de nada.
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Entre o Amor e o Dever
RandomEntre colinas, vales, riachos, florestas e jardins. Ficava o reino Myrabel. O rei Felipo Gregório ll e a sua esposa, rainha Theodora, tinham um grande dever com o povo de Myrabel! Ter um herdeiro. Nos ombros dessa criança herdeira, repousaria as ex...