11 - 👑Princesa guerreira👑

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A noite estava  agradabilíssima! Claro, tirando a parte que eu estava demasiadamente aflita. Meu pai estava apostando muito alto dessa vez. A confiança dele conseguia causar um misto de tranquilidade e medo, ao mesmo tempo.

— Princesa — chamou-me o príncipe Edgar —, podemos nos juntar a vós?

— Oh! Príncipe Edgar, príncipe Cleomar, de certo que sim! Estamos aqui pensando no dia de amanhã.

— É sobre isso mesmo que queremos falar-te. Porque não escolheste um de nós dois? Meu irmão fará de tudo para humilhar-te.

— Sim, sabemos o estilo de luta dele. Ele não luta de forma justa e honrada. Queremos muito que vença. Teríamos ajudado-te a vencer.

— Sinto-me honrada pela preocupação rapazes. No entanto, não vos escolhi por esse motivo, não quero que facilitem para mim. Mesmo que eu não vença, quero ter certeza que fiz todo o possível, por mim mesma.

— Perdoe-me príncipe Edgar, mas sua preocupação seria pelo prêmio extra que o príncipe Vitório colocou? — perguntou o Aberto com o semblante fechado.

— Não, Alberto. Eu quero que ela vença pelo mesmo motivo que vós quereis. Quero que ela tenha a chance de provar ao meu irmão, que ela é capaz de fazer o que quiser. E se a princesa o humilhar no processo, eu fico deveras agradecido. Seria um bônus gratificante.

— Meu irmão tem razão — disse a princesa Tábata. — seria de bom tamanho dar uma lição no Vitório. Príncipe Cleomar, sinto-me agraciada em poder revê-lo.

— O prazer é todo meu princesa Tábata — ele deixou um beijo no dorso de sua mão.

— Tenho uma ideia! — disse o Alberto empolgado. — Vossas altezas conhecem o estilo de luta do príncipe Vitório — apontou para os dois príncipes. — e se treinassem com a Meh essa noite?! Assim ela teria mais chance.

— Meh?! — espantaram-se, os dois príncipes.

— Que foi?! — Interrompeu a Tábata. — Eles são melhores amigos! E além disso o Alberto é o braço direito da Esmeralda em suas aventuras pelo reino de Myrabel. — empinou o queixo.

Todos riram da atitude da Tábata em defender-me. Eu senti-me aquecida com o seu amor. Dei um abraço em forma de agradecimento.

— Acho que o Beto tem razão...

— Beto? — os príncipes mais uma vez gracejaram.

— Isso mesmo altezas, acho que estão ciúmes — dei de ombros — pois bem, voltando ao assunto, estão dispostos a treinar comigo por um momento?

— Sem sombra de dúvidas! — respondeu o príncipe Cleomar todo empolgado.

— Tudo para ver meu irmão se dando mal! Não que eu seja uma pessoa ruim, mas é que já escolhi o meu campeão. Ou melhor, campeã — ele fez uma mesura para mim.
Naquela noite, fomos para a sala de treino e treinamos por algumas horas. Confesso que cansei-me, imensamente.

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Graças ao Altíssimo a noite foi deveras revigorante! Amanheci com forças renovadas.
Não estava nem um pouco interessada no desjejum, já que o príncipe Vitório se faria presente naquele dia. No entanto, fiz-me de forte e juntei-me à eles.

Estava a procurar forças do Altíssimo para conseguir perdoar o príncipe Vitório. Infelizmente ainda não havia alcançado graça.

— Se quiseres desistir, ninguém irá julgar-te, princesa Esmeralda — provocou-me, o príncipe Vitório.

Entre o Amor e o DeverOnde histórias criam vida. Descubra agora