16 - 👑Sorteio👑

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Agradeci ao Altíssimo Deus, por ter usado o Alberto para acalentar-me.

— Jovens de Myrabel e dos reinos vizinhos, agradeço-vos por honrar a minha filha com vossas presenças. Começaremos a primeira etapa da escolha da minha filha. Faremos um sorteio, apenas trinta de vós, participarão da conquista pelo amor da Esmeralda. Cada um dirá seu nome ao meu conselheiro — apontou para o homem ranzinza que se encontrava junto a uma mesa. — ele escreverá o vosso nome e, colocará em uma cesta, depois a princesa Esmeralda sorteará os nomes dos  participantes.

O conselheiro do meu pai, estava com cara de poucos amigos, já que ele achava tudo aquilo uma grande tolice.

Estava demorando muito, então mais pessoas foram designadas para escrever os nomes.
Logo, todos os nomes estavam na cesta.

— Antes de sortear, quero agradecer agradecer-vos, por honrar-me com vossas presenças. Não imaginei que viriam tantos jovens. Já que se trata de algo tão inusitado.

Após o meu minúsculo discurso, eu comecei a sortear os nomes.

O interessante é que dava para ver que todos ali, realmente queriam participar. Pode ser tolice minha, mas parece que eu seria apenas uma conquista, mais um troféu para o vencedor. Isso não era bem o que eu almejava. Mas, dançarei conforme a música tocar.

Assim, eu coloquei a mão lentamente dentro da cesta e peguei o primeiro nome.

— Príncipe Duílem — li o nome sorteado.

Ele aproximou-se de mim, com um belo sorriso no rosto. O jovem príncipe, curvou se perante mim, deixando um beijo no dorso da minha mão.

Ele era um jovem de uma beleza peculiar. Sua pele era magnifica! Tinha uma cor que lembrava muito a cor da canela e, seus cabelos, negros como corvo, possuía cachos bem pequenos e definidos.

Assim, eu fui sorteando os nomes. Para minha infeliz sorte, o príncipe Vitório foi o quarto a ser sorteado. Ele ficou todo cheio de si.

O Cleomar, no entanto foi o décimo quinta a ser sorteado.
Cada rapaz que tinha o nome sorteado, eu podia notar o descontentamento do Edgar. Ele parecia estar ávido, por ter o nome sorteado.

— Vigésimo nono, Conde Leônidas. — falei já com a voz cansada. — agora, sortearei o nome do último participante.

Misturei os papéis na cesta e peguei o último nome.

— Príncipe Edgar! 

Ao ouvir seu nome ele vibrou e, veio ao meu encontro transbordando de felicidade!

— Achei que tivesses mais apreço por mim, princesa. — gracejou—, quase deixaste-me de fora.
Cumprimentei-o, com um sorriso sincero.

— Caro cavalheiros — iniciou meu pai—, podem ficar a vontade. Comam, bebam e fartem-se. — ele olhava para o grupo que voltaria para suas casas. — agradeço-vos, mais uma vez, por prestigiarem a minha filha com vossas presenças. E quanto aos outros — olhou para os trinta jovens — sigam-me, precisamos repassar algumas regras.

Todos seguiram meu pai, para uma das salas de reuniões.

— Para entenderem melhor, como funcionará tudo, imaginem que estão em um baile, a Esmeralda é a única moça do salão. Teriam que revezar, para assim, todos conseguirem dançar com ela. Na escolha, será semelhante. Cada um tentará agradar a Esmeralda, por sua vez. Quando estão dançando e, alguém chega e toca em seus ombros, mesmo sem querer, passam a dama para o vosso companheiro? Assim será. Quando um estiver falando com ela, o outro pode chegar e ocupar o seu lugar. Ah, tratem-na, com respeito. Não poderão tocar nela. Só tem permissão para beijar sua mão e ocasionalmente andar com os braços entrelaçados. Certamente ela terá algumas provas, no decorrer da escolha. Lembrem-se, terão que conquistar o coração da princesa, não a coroa dela. 
— Imagino que estão famintos — pronunciou minha mãe. — um banquete foi preparado nos jardins do palácio. O rei e eu não participaremos. Além dos candidatos, só haverá a presença do guarda pessoal da Esmeralda. Ele a acompanhará e protegerá sempre.

Entre o Amor e o DeverOnde histórias criam vida. Descubra agora