30. Abuela

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E vamos de reler o último cap pra lembrar da fic...

Gente não abandonei vocês e muito menos a fic, isso nem se passou pela minha cabeça podem ter certeza!!

Vou tentar atualizar com mais frequência de agora em diante!

Espero que gostem!

POV Lauren

Quando vi que não teria uma resposta, travei meu celular o guardando dentro do bolso da jaqueta, rapidamente desci as escadas e peguei uma barrinha de cereal na cozinha, em seguida alcancei a porta para sair de casa.

- Lauren?

- Desculpa, pai. Não posso falar agora, preciso ir encontrar Amber. - Digo girando a maçaneta.

- Stanford? - Engoli seco petrificando meu olhar na porta. - Quando ia nos contar? - Sinto minhas pernas tremerem quando me virei para olha-lo.

- Eu... e-eu não... - Gaguejei ao perceber que ele segurava um panfleto da Universidade em suas mãos.

- Não ia falar? - Insiste me encurralando. - Está pensando em ir para Stanford?

- Eu estou apenas olhando todas as opções. - Solto insegura.

- Opções? A Columbia é a única Universidade da qual falamos desde que você era criança. - A confusão em seu rosto era nítida. - E você já está praticamente lá dentro!

- Só que eu não sou mais criança, pai. - Completo baixo.

- O que?! Isso é sério? Mandou formulários para outras? - Balancei a cabeça afirmando, nervosa demais para falar alguma coisa. - O que... O que está acontecendo com você? Sua mãe iria ficar muito decepcionada.

Aquele olhar. Ele também parecia desapontado.

- Eu mandei apenas o formulário, isso não quer dizer que serei aceita ou que irei para lá. - Tento suavizar. - Além disso, Stanford também é uma ótima Universidade, uma das melhores do país!

- Mas não é a Columbia! - Rebate ajeitando sua gravata. - Sabe que Clara já falou para todos que nossa primogênita irá para a mesma Universidade que nós. E é a Columbia! - Disse controlado, mas ao mesmo tempo um pouco rude. - Tenho certeza que também irá gostar de lá, filha. - Andou lentamente em minha direção. - Além disso, também tem um dos...

- ... melhores cursos de administração do país. - Completo já sabendo essa frase decorada. - Eu sei. - Suspiro encarando seus olhos de perto.

- Exatamente! Então tire esses devaneios da cabeça. Você não imagina o respeito que terá dos outros empresários quando souberem que estudou na Columbia.

Desviei o olhar ficando em silêncio. Definitivamente esse não é o momento para dizer que, não só me escrevi para Stanford, como também enviei o formulário com "arquitetura" na primeira opção.

- Você está certo. - Murmuro vendo a expressão de meu pai suavizar um pouco.

- Claro que estou, querida. - Ajeitou a gravata. - Agora deixe essa conversa entre nós, não vamos aborrecer sua mãe com essa bobagem.

Bobagem? É o meu futuro. Pensei.

Aqui está mais um dos motivos que me faz sentir tão bem com Camila. Ela me encoraja, ela me deixa ser eu, mesmo que o meu eu não seja tão aceito por minha família. Eu sinto que nós ainda temos tanto a falar uma pata outra, a conhecer, a viver juntas. Ela me faz sentir melhor.

Afirmo lentamente e logo o vejo subir as escadas, respiro fundo me encostando na porta. Só então percebo que meu corpo ainda estava levemente agitado com a ansiedade dessa conversa. Se nem meu pai considerou o pensamento de eu estudar em outra Universidade, minha mãe com certeza iria surtar caso soubesse disso. Após alguns longos segundos, finalmente saio de casa e faço meu caminho até o carro, quando me sento no banco do motorista tira o celular de dentro do bolso da jaqueta, vendo que a latina ainda não tinha visualizado as mensagem e muito menos retornado minhas ligações.

Werewolf - Camren (2ª temporada)Onde histórias criam vida. Descubra agora