Capítulo Três

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Noite passada, eu chorei até a hora que peguei sono

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Noite passada, eu chorei até a hora que peguei sono.

Antes disso acontecer, liguei para Sean mil vezes, mas não obtive retorno. Apenas deixei uma mensagem na caixa postal aos prantos, contando a ele sobre a minha decisão.

E quando acordei, ele não estava mais ali.

Pulei da cama sentindo meu coração a mil e quando abri o guarda-roupa, tinha apenas as minhas roupas. Eu saí em desespero do quarto e quando não o vi em lugar nenhum da casa, comecei a chorar. Desci as escadas do prédio antigo e assim que fico frente a frente com o Bruce, o porteiro, sou obrigada a acalmar minha respiração, para conseguir falar.

- Faz quanto tempo que o Sean saiu?

- Uns quinze minutos, senhorita Miller. Saiu com mala e tudo!

- Merda! - Exclamo nervosa, tentando pensar no que fazer. - Bruce, me empresta seu cartão? Só pra eu pegar um táxi e ir até a rodoviária, ver se consigo encontrá-lo! Prometo que te pago ainda hoje!

- Ok. Vou te ajudar nessa! Mas você fica me devendo uma pizza, pode ser?

- Fechado! - Forço um sorriso, pegando o cartão de suas mãos e saio correndo, sem me importar com o fato de eu estar de pijama, pantufa e roupão. A única coisa que importava, era o Sean.

Eu não podia deixá-lo partir assim.

Paro o primeiro táxi que passa pela rua aos berros e agradeço muito quando ele me deixa entrar.

- Por favor, me leve para a rodoviária.

- Só para constar, você tem como pagar?

- Claro que tenho! - Falo como se fosse algo óbvio e ele assente com a cabeça, dando partida no carro.

Cada minuto que passava, pareciam horas. Com o celular em mãos, eu ligava sem parar para o Sean, mas ele recusava todas as minhas ligações.

Assim que paramos em frente a rodoviária, pago rapidamente o motorista e desço do carro. Corro em direção ao balcão e passo na frente de todos na enorme fila, ignorando completamente os xingamentos que recebia.

- Moça, aonde é o ponto para Rivercity?

- É do outro lado da estação, querida. Ponto quatro. O ônibus já está quase saindo.

Quando eu olhei para cima e vi que estava no ponto quarenta e dois, meu coração acelerou mais do que já estava. Eu comecei a correr em desespero, gritando para todas as pessoas saírem do meu caminho.

Aquilo parecia não ter fim.

Assim que avistei de longe o número quatro, vi a porta do ônibus se fechando.

- ESPERA!! - Gritei desesperada. - EEI, ESPERA! - Supliquei aos prantos, enquanto continuava a correr. As pessoas em volta me olhavam como se eu fosse uma louca, ou até mesmo uma assaltante.

Differents Choices [Livro 2]Onde histórias criam vida. Descubra agora