[EM ANDAMENTO]
Alguns anos atrás, Jimin e Jungkook tinham um sentimento recíproco: o amor, eles sentiam isso com toda a força.
Mas um dia isso tudo acabou, os dois corações se partiram e eles foram forçados a seguirem com a vida.
O que ninguém espe...
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O final das aulas chegaram, sem muita enrolação me despedi dos meus amigos e fui em direção ao meu novo emprego, que nesses primeiros dias trabalharia a semana inteira, na esperança que reduzisse meus dias o mais rápido possível.
Realmente quero ficar o mais longe possível daquele lugar.
Depois de todo aquele meu show chorando, com todo mundo preocupado, eu somente fui para o banheiro me acalmar, não demorando muito para voltar e continuar tendo as aulas normais.
Durante as aulas troquei algumas mensagens em meu grupo de amigos, que ficaram preocupados comigo, falei que contaria para eles depois de lidar sozinho, Taehyung foi contra, mas no fim se rendeu.
Quando deu o horário de ir embora, me despedi rapidamente dos meus amigos, usando a desculpa que estava atrasado para não ter que os encarar, sinto muita vergonha quando fico sentimental perto deles, principalmente quando choro, odeio que sintam pena de mim.
Caminho até o ponto de ônibus mais próximo do campus, com meus fones já em meus ouvidos, fico mais calmo com a música, que está no máximo, não deixando que eu escute o movimento da rua.
Sem muita demora, o ônibus pára em minha frente, vejo já de fora que não está muito cheio, o que me dá um alívio, não gosto de ônibus lotados, me faz sentir que sou uma sardinha dentro de uma lata, por ser muito apertado e por ter um cheiro horrível.
Consigo sentar em um banco vazio ao lado de uma senhora, meu corpo cansado se esparrama pelo o banco, a única coisa que quero é chegar logo em casa, tomar um banho e dormir.
Naquele momento é tudo que eu preciso, porém no futuro preciso conseguir dinheiro, então não tenho opção além de ir para aquele inferno.
Quero dizer, trabalho...
Eu espero com todo meu coração não encontrar o meu chefe, nem o seu filho, tenho medo que o Sr. Jeon me reconheça, mas acho que por tamanha ignorância dele não vai me reconhecer.
Até porque eu só fui um amigo sem importância do seu filho.
Isso por certo lado é bom, não faço questão de ser reconhecido por ele.
Depois de descer do ônibus, caminho um pouco até chegar na advocacia, sem demorar muito vou para a recepção, onde aviso para a Saara que cheguei, a mesma me cumprimenta sorrindo.
Vou para a sala dos faxineiros, trancando a porta para me trocar com privacidade, penduro minha mochila e pego meu uniforme, me trocando rapidamente logo em seguida.
Já vestido, me olho no espelho, ajeitando meu cabelo que se bagunçou na hora que tirei minha camisa, quando vou guardar meus pertences pessoais na mochila, escuto alguém bater na porta.
— Jimin! Você chegou cedo. — era a Sana animada, que falou assim que destranquei a porta.
— Oi, Sana. Pensei que não tinha chegado ainda. — vejo que já está vestida com a camisa da advocacia, além de ter seus cabelos claros em um alto rabo de cavalo.
