[EM ANDAMENTO]
Alguns anos atrás, Jimin e Jungkook tinham um sentimento recíproco: o amor, eles sentiam isso com toda a força.
Mas um dia isso tudo acabou, os dois corações se partiram e eles foram forçados a seguirem com a vida.
O que ninguém espe...
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4 anos atrás:
"Faltam dez minutos para o sinal tocar e nada do Jungkook!
Empurro meus pés contra o chão para conseguir ir mais alto no balanço enquanto espero ansiosamente o menino que gosto chegar.
A escola está quase fechando os portões e nada dele, justamente em seu aniversário!
Eu e ele estamos namorando há poucos meses, mas nos gostamos faz um tempão. Só tive coragem de pedir ele em namoro no meu aniversário de quinze anos, por isso quero ver ele em seu dia, para dar enfim um beijinho nele, já que não consegui comprar um presente.
Em sua última comemoração o dei uma caixinha decorada cheias de doces, mas dessa vez não consegui fazer nada.
Conhecendo meu namorado, ele não se importaria com a falta disso.
Por isso eu o amo!
Ele é gentil e fofo.
Quero viver com ele pelo resto de todos nossos aniversários! Para enchê-lo de beijos e abraços.
Com mais um empurrão, avisto Jungkook passando pelos portões da escola. Sem demora, seu olhar caiu sobre mim e um sorriso nasceu em seu rosto.
Quase me derrubo com a falta de delicadeza que fiz o balanço parar, apenas para abrir os braços esperando ele se encaixar em mim e é o que acontece segundos depois.
Jungkook me aperta com força, fazendo minha felicidade aumentar.
— Feliz aniversário!! — falo animado.
— Obrigado! — ele sorri enquanto agradece. — Você não vai acreditar no que comprei! — sua voz animada me alegra, enquanto separamos nossos corpos.
— O quê?
Jungkook puxa sua mochila para frente e abre o zíper, puxando com rapidez uma câmera azul-claro, levantando ela para o alto como se fosse algo super raro e importante.
— Uma câmera Polaroid! — diz dando alguns pulinhos. — Juntei meu dinheiro que ganhei durante anos e consegui comprar.
— Que legal kook! Você sempre gostou de fotos e filmagens. — comento sorrindo com sua alegria aparente.
— Sim, mas meu pai nunca me deixou ter uma, sempre me disse ser algo feminino e sem importância para eu ter interesse. — e em um piscar de olhos sua feição muda para desconforto e tristeza, me deixando irritado com a ação de seu pai.
— Com todo respeito, ele é um bocó. — falo ríspido. — Ele nunca vai ver essa sua carinha feliz. — seguro seu rosto fazendo-o sorrir novamente.
