Capítulo 24.

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"Quer que eu pare?"
Ele olha nos meus olhos.
"Não." Digo, surpreendendo eu mesma com a minha resposta.
"Eu não quero ser só o seu amigo."
Os lábios dele tocam a ponta do meu nariz, e depois toca o meu queixo.
Não tenho ideia do que somos, mas sei que não consigo ser só amiga dele.
"Lucca." Suspiro, quando ele lambe o meu pescoço.
"Eu quero te beijar Elena." Ele diz.
Porque eu não consigo negar?
"Você também quer me beijar?"
Ele pergunta, e distribui beijos pelo meu pescoço.
Eu balanço a cabeça, confirmando.
"Eu preciso que você diga, para eu saber que você realmente quer."
A mão dele viaja pelas minhas costas, e depois pousa na minha cintura.
"Eu quero, mas eu não posso" Digo.
"Você pode sim linda."
Eu não digo nada, e ele me pega no colo, e caminha comigo para fora do lago.
Ele me senta na grama, e fica ao meu lado.
Eu me aproximo dele, deixando nossas bocas, a centímetros de distância.
Meus lábios tocam os dele, e esqueço tudo a minha volta.
Eu sei o que eu estou fazendo é errado, mas não consigo parar.
A boca dele é tão macia, e sua língua tem um leve gosto de hortelã.
Quando sua língua quente, percorre a minha, eu posso sentir o metal frio do piercing, do seu lábio inferior, no canto da minha boca.
Lucca se afasta um pouco para trás, e dá um selinho nos meus lábios.
Quando sua mão tenta passar pelo meu seio, meu subconsciente me traz de volta para a realidade.
"Lucca, para!"
Digo, e ele para imediatamente.
"O que foi, eu fiz algo errado?"
Ele pergunta, ofegante.
"Eu não posso fazer isso, desculpa."
Digo, e me levanto.
Saio correndo para dentro da casa, e vou para o quarto, e entro direto no banheiro.
A água quente relaxa meu corpo, e nisso me pego chorando, nem eu sei o motivo, mas com certeza foi por ter traído o Cadu.
Saio do banho, seco meu corpo, penteio meus cabelos, visto uma camiseta roxa longa, e um shorts de algodão.
Quando saio do banheiro, vejo Lucca deitado na sua cama, com os braços atrás da cabeça, encarando o teto.

 Quando saio do banheiro, vejo Lucca deitado na sua cama, com os braços atrás da cabeça, encarando o teto

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora