Capítulo 62.

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"Estou pronta." Digo, e ele se levanta da cama.
"Eu só vou vestir uma camiseta, já volto." Ele diz, e sai do quarto.
Ele volta com uma t-shit preta, uma bermuda jeans preta, e com All star da mesma cor.
Entramos no carro dele, e em menos de dez minutos chegamos na minha casa.
"Vem." Chamo ele.
Entramos na casa, e subimos para o meu quarto.
"O que você vai levar?"
Ele pergunta, e se deita na minha pequena cama de solteiro.
"As minhas roupas, e livros." Digo.
Pego uma mala, e coloco todas as minhas roupas, já que não são muitas, e alguns sapatos, e livros.
"Você sabe que não precisa levar livros, temos uma biblioteca lá em casa, e se você quiser pode pegar alguns dos meus." Lucca, sugere.
Ele tem razão, tem bastante livros na casa dele, vou deixar os meus por enquanto aqui.
"Você tem razão." Digo.
Minha mala já está arrumada, e Lucca desce com ela, para colocar no carro.
Eu continuo no meu quarto, tentando sair do lugar, e caminhar até a porta.
Tenho tantas lembranças dessa casa, lembranças dos meus pais juntos, lembranças do meu pai.
Eu cresci nessa casa, e sinto um aperto enorme no peito por ter que deixá-la.
"Está pronta?"
Lucca pergunta, entrando no quarto.
"Estou."
"Você está chorando?"
Ele, pergunta.
Estou? Eu nem percebi que lágrimas estão molhando as minhas bochechas.
Ele vem até mim, e pega uma lágrima com o polegar.
"Não chora, Elena."
Ele diz, e me abraça.
Eu deito a cabeça no peito dele, e ele encosta o queixo no topo da minha cabeça.
"Me desculpa, eu acabei sujando de maquiagem a sua camiseta." Digo, e dou um sorrisinho sem humor.
"Está tudo bem."
Ele olha nos meus olhos, e sinto minha respiração começar a ficar acelerada, ele está perto demais.
Meus pensamento são interrompidos, pelo toque dos seus lábios nos meus, e suas mãos na minha cintura.
Tento empurrá-lo, mas não consigo movê-lo, meu corpo pede para retribuir o beijo, mas eu não posso, isso é errado.
Sinto sua língua tentando entrar na minha boca, e seus braços me envolvendo, me puxando para perto, apesar da minha resistência, não adianta, ele é mais forte do que eu.
"Deixa eu te beijar, Elena."
Ele pede, com a boca colada na minha.
Faço que não com a cabeça, e ele solta um suspiro.
"Por favor, me beija, eu preciso disso."
Essas palavras acabam com a minha resistência, por algum motivo isso soa como música para os meus ouvidos.
Assim que meus lábios se abrem, sua boca se junta a minha, mas dessa vez não tento resistir, é impossível.
Ele leva uma das mãos para o meu rosto, e passa a língua em meu lábio inferior, fazendo seu piercing roçar no canto da minha boca.
Me afasto dele, Lucca me deixa interromper o beijo.
"Lucca, não podemos continuar com isso, não está fazendo bem para nenhum de nós dois."
Digo.
"Podemos sim." Ele retruca, levantando meu queixo, me fazendo olhar em seus olhos.
"Não podemos." Nego com a cabeça, tentando eu mesma acreditar nisso.

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O Filho Do Meu PadrastoOnde histórias criam vida. Descubra agora